sábado, 25 de abril de 2015

Dois pesos

Você alimenta o ódio. Eu alimento o amor.
Você grita o ódio. Eu exalo o amor.
Você ri do ódio. Eu choro com o amor.
Você não sabe o que fazer com o ódio. Eu quero te mostrar o que fazer com o amor.
Você diz que o ódio é seguro. Eu me jogo do precipício do amor.
Você se sente protegido com o ódio. Eu te desarmo com amor.
Você pergunta: "Ódio a que?". Eu respondo: "Que não seja ao amor".

Escrito ao som da voz que me acolhe.

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