Sexta feira estava me sentindo bem sem motivos aparentes. Nada especial havia acontecido ou estava por acontecer, eu apenas estava me sentindo bem, leve, com vontade de viver e ansioso por ver alguns amigos, beber um pouco, jogar conversa fora. Parece tolo eu escrever isso, mas acontece que raramente tenho me sentido bem assim, satisfeito comigo mesmo... por isso achei importante destacar esse sentimento inesperado.
Encontrei alguns amigos e bebemos, conversamos, rimos.
Na volta para casa, umas três horas da madrugada, eu ainda me sentia bem, mas agora potencializado pelo bem estar da leve embriagues e de uma música boa que dava loopings na minha cabeça. Antes de entrar em casa resolvi olhar para o céu, eu sentia que poderia ver Deus se olhasse naquele momento.
Silêncio.
Percebi que há muito tempo eu não parava para contemplar o céu. As poucas estrelas que habitam o céu de São Paulo estavam lá, se esforçando para nos dar um pouco de seu brilho através da fumaça e de toda a luz da cidade, constelações a distâncias que mal podemos compreender... gigantes que, por algum motivo milagroso, emitem sua própria luz, fazendo um espetáculo celestial sobre nossas cabeças, de graça, para sempre.
Pensei, "Esse é a razão de eu existir, estar vivo e ser consciente: contemplar estrelas".
De repente as estrelas pareceram tão impossíveis para mim. Como mitos e folclores, habitantes de contos de fadas e histórias fantasiosas, não da realidade a que eu pertenço. Estrelas brilhando no céu... devo estar enlouquecendo. Se elas existissem, certamente as pessoas as notariam.
Denis,
ResponderExcluirentão acho que elas existem... porque eu as noto...
é interessante como tem dias que a gente está mais sensível, mais aberto talvez, mais observador... mas que elas estão lá, isso estão...
Prá você, e para essas 30 pessoas que me enriqueceram tanto neste ano desejo um feliz, feliz, feliz Natal !!!
Afinal, Natal é amor.
Toda vez que amamos,
toda vez que nos damos, é Natal.
Beijo muito carinhoso e parabéns pelo talento....
Encontrei o blog por acaso, gostei muito da ideia de um espaço coletivo. Posts interessantes todos os dias, com visões diferentes e maneiras diferentes de escrever.
ResponderExcluirJá está nos meus Favoritos.
Obrigada!
O seu texto é lindo! Parabéns!
ResponderExcluirE um ótimo Natal aos outros 29 que fazem parte desse blog :)
Caramba Denis, chega arrupia esse seu texto...
ResponderExcluirUm dia daremos o valor devido às estrelas...
Valeu pessoal. Eu sabia que aqui encontraria grandes observadores de estrelas - e isso faz toda a diferença pra mim.
ResponderExcluirAbraços!
Denis, não são as estrelas que não existem, as pessoas que não notam o essencial.
ResponderExcluirTeu post me emocionou, muito obrigada por ele, e parabens!
Nao ando dando atenção devida as estrelas. Elas que estao lá para pontuar a nossa pequenez. Ando de olho no entorno, e procurando meu lugar no mundo, muito mortal, mortalmente achando que tudo é interesante por demais o tempo todo.
ResponderExcluir- Ora, direis, ouvir estrelas
ResponderExcluir- Certo, perdeste o senso...
adoro esse poema.
adorei seu texto.
Tatiana,
ResponderExcluirE eu vos direi no entanto...
Enquanto houver espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer não... eu canto.
Vou ouvir essa música agora, rss..
Obrigado a todos!