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Pensei em escrever aquele texto, aquele que nós começamos a fazer juntos, mas preferi não fazê-lo. Aquele texto começou em uma noite com vinhos e fotos, a medida que bebíamos e falávamos mais, mais fotos eram tiradas. Era como se tudo precisasse ser registrado, como se soubéssemos que noites iguais aquela não se repetiriam. De repente, você surgiu com um caderno, uma caneta e uma proposta...cada um escrevia uma parte e outro completava, tendo liberdade de adaptar a história como preferisse. Nós fizemos isso, é fizemos...a história foi tão adaptada que descaracterizou-se toda, não reconhecíamos mais as personagens, as situações, o enredo. Depois de um tempo, o caderno foi deixado de lado, nós nos deixamos de lado e a história ficou suspensa...sem final.
Acho que não somos bons com desfechos, só introdução e clímax.
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Cadê as fotos?
ResponderExcluirIntrodução é o que há, invista nisso!!
adoro quando vc resolve escrever de verdade.
ResponderExcluirÉ, pois é, eu sou um dramático pouco afeito ao melodrama, e me identifico com essa coisa do inacabado ou péssimos finais.
ResponderExcluirdepois do clímax vai tudo morro abaixo!
ResponderExcluir"Era como se tudo precisasse ser registrado" - "De repente, você surgiu com um caderno, uma caneta e uma proposta..."
ResponderExcluirPelo que entendi o final da história não importava muito, não na proposta inicial. A história em si era secundária, o importante era o momento ser eternizado para que depois pudesse ser relembrado. Se conseguiram um desfecho talvez sejans melhores do que você pensa, afinal, como você disse, a história foi suspensa, ou seja, pode ser retomada quantas vezes for necessário, terminar uma história é muito mais dificil que começar uma.
comentario nao relacionado ao texto: sinto como se tivesse escapado da itália merreca antes de 1919.
ResponderExcluirsobre o texto: fim pra que?
Há nudez nessas fotos, certeza, devassa.
ResponderExcluirSorte você extinguir o desfecho e só ficar com o melhor da história. Muita sorte!
ResponderExcluirPânico de coisas inacabadas. Mas adepta às histórias cíclicas. Dá pra entender?
ResponderExcluirTambém não sou boa com finais. Quando eu era pequena, nas redações da escola, não era raro a professora comentar: desfecho repentino.
ResponderExcluirÉ, nem tudo é happy end.
ResponderExcluirQuerido blog:
ResponderExcluirAdorei conhecer o blog de vocês. Que idéia bárbara reunir 30 pessoas para blogar sobre diversos assuntos. Parabéns a todos vocês. As estórias são infinitas e muitas vezes inacabadas mesmo, assim como a existência.
Abs grande
www.lua2gatos.blogspot.com
me fez pensar tanta coisa esse texto...
ResponderExcluiràs vezes o fim está na falta de desfecho.
ResponderExcluirA-do-rei!
às vezes o fim está na falta de desfecho.
ResponderExcluirA-do-rei!