sábado, 18 de agosto de 2012

A (eterna) indefinível

Chegou e quis voltar. Chorando.
Foi e quis ficar. Chorando.
Chorou. Chorou. Chorou. Chorou e chorou. Chorona...
Fuçou e quis mais.
Soube mais!
Sentiu mais!
Viveu mais!
Fuçou. Não gostou. Ainda assim fuçou.
Chorou.
Chorona...
Compadeceu. Indignada. Indignada! Revoltou.
Brigou mais!
Gritou mais!
Raivou mais!
Chorou. Chorou. Chora mais, chorona...
Riu. E rindo gargalhou. Gargalhou! 
- Quero ser livro amorzinho!
- Quero ser música amorzinho!
- Quero ser filme amorzinho!
Não dá. Poema grandioso assim arte nenhuma aceita. Falta de espaço.
Vai ser gente vai, Tatiana...


4 comentários:

  1. Que coisa mais linda do mundo. Ia dizer que é a coisa mais linda que você já me escreveu (você, disparado, meu melhor trovador), mas eu nem sei, me perdi, nem sei mais o que veio antes e vem depois. Lindo, os dois olhos ficaram anuviados aqui!
    Amo você.

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  2. Eita mulher chorona, chora feito uma sanfona...rss (sertanejo de alguém)

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  3. AMO declarações de amor em público. Lindos!

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