quinta-feira, 11 de setembro de 2014

A Esperança

Me lembra muito um bichinho de estimação! A gente alimenta todos os dias, trata, faz carícias, brinca até cansar.

Assim como os bichinhos, não é racional, mas às vezes parece que pensa, leem nossos pensamentos, faz charme, interage como se estivesse falando conosco, mas de repente, sem motivo, ataca. Dói, machuca e deixa tristezas e mesmo assim, alimentamos-a.

Confesso que há dias que tenho vontade de abandonar na rua, deixar pra trás, mas acaba a vontade quando o desejo de alimentá-la predomina e isso me faz resistir.

Já ouvi tanta gente dizer que é verde, mas nunca vi cor, na verdade, não tem cor. Eu, particularmente, a visto de verde só porque cai bem, sabe?

E é engraçado como podemos com um único termo definir o lado bom e lado ruim de tê-la: "Ela é a última que morre."

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