segunda-feira, 4 de maio de 2015

Então, é isso. Ou: um tchau, apenas.

Eu queria escrever meu melhor texto para sair do grupo. 
Uma saída apoteótica, todos desejam, quem não?
Mas eu não consegui.

Eu reli todos os meus textos. Percebi o quanto de mim deixei nessas postagens. Houve vezes que escrevi por escrever e o feedback foi excelente. Ao contrário, houveram vezes que textos que considerava brilhantes foram esquecidos, ou pior, risíveis. 
Faz parte de mostrar-se. Escrevemos para o outro.

Eu não consegui escrever meu melhor texto. Amanda Palmer diz que temos três pontos, como criativos: a coleta, a conexão, a partilha. E eu estou na fase da coleta. Algo virá, mas não agora.
Depois de muitos plágios, muitas decepções, muito muito por demais, eu percebi que eu preciso de um tempo. De me reinventar, de me reescrever.
Mas o show não pode parar, e eu não tenho condições para escrever coisas tão pessoais quanto as que já escrevi aqui. Alguém tem que ocupar o meu lugar.
Foi fascinante viver a experiência, mas está na hora de deixar alguém com mais a dizer tomar o dia 4 para si.
Vida longa ao próximo. 
A minha foi na medida.


Obrigado ao grupo, estarei sempre à disposição. Esse é que é um momento atípico, que pede decisões duras. Como largar o osso, por mais saboroso que ele seja.

Beijos para quem é de beijo, abraço para quem é de abraço. Até a próxima, até breve, até.

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