Meu desejo é que este texto seja ilustrado.
Ao ler, por favor, tenha a imaginação de uma menina de seis anos.
Teresa fechou bem os olhos e pensou o que desejaria.
Não era seu aniversário e ninguém tinha lhe
concedido um desejo. Apenas se pegou pensando no que mais queria no mundo.
E se apegou a pensar do jeito mais livre, não ter motivo nenhum para
pensar.
Ficou confusa sobre o assunto.
Primeiro pensou em ser fogo. Em como seria bonito ser cor de laranja-vermelho e quanto seria divertido derreter coisas envolvidas em labaredas de muitos graus. Mas teve medo de queimar pessoas, plantas e animais. Então, desistiu de ser fogo.
Pensou que poderia ser vento e conhecer o mundo em viagens maravilhosas que faria com fantástica rapidez e também em como ajudaria as flores e os frutos a espalharem seu pólen. Mas teve medo de ser lenta e virar ar em alguma cidade distante e poluída. Então, desistiu de ser vento.
Teresa resolveu abrir os olhos e tentar ver se à sua volta estava o que mais desejaria.
Começou olhando as vitrines de brinquedos, pensou no gosto de comidas magníficas expostas nas prateleiras da padaria.
Primeiro pensou em ser fogo. Em como seria bonito ser cor de laranja-vermelho e quanto seria divertido derreter coisas envolvidas em labaredas de muitos graus. Mas teve medo de queimar pessoas, plantas e animais. Então, desistiu de ser fogo.
Pensou que poderia ser vento e conhecer o mundo em viagens maravilhosas que faria com fantástica rapidez e também em como ajudaria as flores e os frutos a espalharem seu pólen. Mas teve medo de ser lenta e virar ar em alguma cidade distante e poluída. Então, desistiu de ser vento.
Teresa resolveu abrir os olhos e tentar ver se à sua volta estava o que mais desejaria.
Começou olhando as vitrines de brinquedos, pensou no gosto de comidas magníficas expostas nas prateleiras da padaria.
Foi quando seu olhar se encontrou com outro. E uma curiosidade imensa de
saber o que aquela pessoa pensava a tomou, vasculhar a mente, descobrir
segredos, entender sentimentos. Mas teve medo de que assim os outros seriam como
ela e acabaria toda graça de conhecer pessoas novas.
A música veio do toque do celular de uma moça e
foi em Teresa que ela vibrou, a moça atendeu rápido, ligação de amor, mas
Teresa entendeu o que mais desejava.
Correu e procurou outra música de
celulares, de passarinhos, de buzinas, de vitrolas. O que ela mais desejava era
dançar como o fogo, ou as folhas ao vento, com pessoas olho no olho. Sem medo.
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