sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Fragmentos de vida

Memórias são fragmentos de vida capazes de nos transportar no tempo espaço. São registros vivos do passado, das coisas que, por algum motivo, ficaram registradas e permanecem vivas em nossa alma.

Memórias florescem do inusitado, elas têm vida própria. Aromas, cores, texturas, lugares e músicas que despertam esses fragmentos de vida. Tudo o que revela o latente dentro de nós.

Alimentada pela nostalgia, algumas memórias doem pelo nosso ego. Por, de certa forma, não aceitarmos que aquilo seja apenas uma memória. Sim, elas podem ser cruéis, trazendo esse sentimento de inconformidade, mas é impossível tentar trazer para o mundo concreto uma memória, ela jamais será replicada em campo palpável novamente, pois o mesmo homem não entra no mesmo rio duas vezes.

Que a gente possa aplicar a memória seletiva e tirar do nosso “baú de recordações”, todas as memórias que nos consomem. Que não seja preciso guardar as músicas favoritas com medo de criar memórias musicais. Que, daqui para frente, os fragmentos de vida registrados sejam leves e doces.

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