Memórias são fragmentos de vida
capazes de nos transportar no tempo espaço. São registros vivos do passado, das
coisas que, por algum motivo, ficaram registradas e permanecem vivas em nossa
alma.
Memórias florescem do inusitado,
elas têm vida própria. Aromas, cores, texturas, lugares e músicas que despertam
esses fragmentos de vida. Tudo o que revela o latente dentro de nós.
Alimentada pela nostalgia,
algumas memórias doem pelo nosso ego. Por, de certa forma, não aceitarmos que
aquilo seja apenas uma memória. Sim, elas podem ser cruéis, trazendo esse
sentimento de inconformidade, mas é impossível tentar trazer para o mundo
concreto uma memória, ela jamais será replicada em campo palpável novamente, pois
o mesmo homem não entra no mesmo rio duas vezes.
Que a gente possa aplicar a
memória seletiva e tirar do nosso “baú de recordações”, todas as memórias que
nos consomem. Que não seja preciso guardar as músicas favoritas com medo de
criar memórias musicais. Que, daqui para frente, os fragmentos de vida
registrados sejam leves e doces.
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