domingo, 8 de novembro de 2009
a hora do sim, o descuido do não
tem dias que, como vinícius, eu fico pensando na vida
e, há saída?
vejo uma grande contradição
não tem encontro sem separação
não tem manhã sem anoitecer
há de se acabar pra poder renascer
tem dias que, como vinícius, eu fico pensando na vida
e, há medida?
vejo uma vaga extensão
não tem escolha sem negação
não tem retorno, só compensação
sei lá, sei lá
a vida é uma grande ilusão?
sei lá, sei lá
a vida tem sempre razão?
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Música e poesia. Lindo, Van. Beijos.
ResponderExcluirGostei bastante.
ResponderExcluirA gente caminha no meio, o caminho de Buda, da alegria, da salvação. Mas a gente escorrega, pende pra um lado e para o outro. Andar no risco é o grande desafio. Mas por vezes, penso, que é onde a vida realmente acontece. Vinícius que caminhava no meio fio absoluto das antítese, só aceitando o que era paixão bem sabia disso. Não é que a vida tenha sempre razão, é que não tem outro jeito. Caminho, quem inventa somos nós.
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