quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Tudo Novo
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Turnê 2012
sábado, 26 de novembro de 2011
Ainda sobre os desejos e as viagens
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Mafalda e meus devaneios
Passeando por um blog me deparei com uma tirinha da Mafalda. Quino sempre deixando a gente de boca aberta diante das palavras daquela pequena (só no tamanho). Mas, dessa vez, a Mafalda foi tão cruel que me doeu o corpo todo. Não sei se por ser mulher, ou por ser filha, neta, sobrinha.
Nós, mulheres, o que devemos ser? Já somos predestinadas aos serviços domésticos e de maternidade, ou podemos ser tudo o que quisermos? E um coro todo grita: seremos o que quisermos. Mas, se por uma fatalidade do destino, criação, vontade, escolhermos ser devotas do serviço doméstico e da maternidade? Estaremos ainda na posição de mulher moderna-alternativa-decidida-independente? Ou, para sermos esse rótulo, só vale produção independente, diarista e lava-louças, prato-feito no restaurante?
Fico irritada e desconsolada. Na verdade, não consegui achar as palavras certas para definir como eu me sinto. Me sinto triste. Sim, triste. Ao pensar que as mulheres que não optaram por uma vida de trabalho fora de casa, produções acadêmicas, trânsito, não possuem vida. E, que se elas vivessem, não estariam no (des)aconchego de seus lares, cuidando com amor dos filhos que não sabem o quanto deveriam agradecer por aquela cama arrumada, aquela roupa lavada com cheiro de amaciante Ypê e carinho; ou mimando os maridos, que após o abandono do seio materno, buscam na esposa o cuidado de filho e o amor de amante. Ser a mulher predestinada não é fácil. Talvez seja mais desafiador do que ser a típica mulher moderna independente.
Acredito que a gente acaba por inverter papéis meio que sem querer – talvez pra dar continuidade a movimentos feministas, Simone de Beauvoir, sutiãs queimados. Mas essa mulher tida dependente me parece justamente o contrário. Não seriam seus maridos, filhos, agregados, animais de estimação, todos eles dependentes dessa mulher que não vive apenas uma vida, mas várias? Se preocupando com os mínimos detalhes para fazer quem está perto, pelo menos, um pouco feliz? Acredito que nós, mulheres prafrentex modernets, consideramos termos vida por não conseguirmos ter várias vidas como a mulher predestinada. E o que seria de nós, sem os cuidados delas?
Esse post é dedicado a todas as mulheres fabulosas como a minha mãe Alexandra que é uma maravilhosa mãe, uma ótima dona de casa, uma excelente cozinheira e uma exímia artista nas artes de viver, ajudar, e encher de amor as várias vidas que pegou para si.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Maior abandonado
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Solte a panela
"Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento.
A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu à um acampamento de caçadores.
Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida.
Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.
Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo.
Na verdade, era o calor da tina...
Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava.
O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.
Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo. Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu corpo e
mais alto ainda rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida.
O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo."
Eu quero ter paciência para deixar a comida esfriar.
Quero lembrar que posso comer os caçadores que estão chegando.
Tenho tanto medo de abandonar o que me faz mal que não percebo que isso também está me matando.
Nem sempre o que parece é realmente o melhor, mas como é difícil largar essa merda de panela!
E fica uma musica que diz exatamente o que a adolescente que mora em mim quer dizer com tudo isso:
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Um relato constrangedor de um estudante em fim de carreira
sábado, 19 de novembro de 2011
What the fuck?
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Assim justifico essa chatice
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Cozinha
Picava cebolas como picava problemas. Cortava todos em partes quase simétricas, em partes passíveis de serem mastigadas. Aí então resolvia parte por parte, não sem antes enxugar as lágrimas nos olhos.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Alemanha versus Espanha
terça-feira, 15 de novembro de 2011
15 de novembro
domingo, 13 de novembro de 2011
Anúncio
To me vendendo.
E não estou nem um pouco preocupado em ser um “vendido”.
Sou publicitário e me vendo por qualquer trabalho que seja financeiramente mais rentável que o meu.
Cansei de pensar, tentar ser criativo, inovar.
To cansado de muito abacaxi pra pouco salário; muito pepino pra pouco reconhecimento; muito sapo pra pouca promoção.
To aceitando ser subcelebridade, apresentador na rede TV, ator da malhação...e o que mais der grana por aí.
Sem me prolongar a ponto desse post virar uma carta de lamúrias, eu aviso que joguei esta semana meus idealismos e discursos intelectualóides no mar. Quem sabe um dia eles voltem, trazidos pela maré e eu, inconstante que sou, os receba de braços abertos, com toda saudade.
Enquanto isso, ou até amanhã, quero ser o próximo ex ex-BBB que comprou uma cobertura no Leblon, preocupado se o nudge vai ser o novo preto na próxima estação.
Contatos para propostas: só deixar nos comentários.
PS.:Talvez amanhã eu queira ser astronauta da NASA.
sábado, 12 de novembro de 2011
Mas é o creme da Barbie...
Não entendo o envelhecimento, porque meu cérebro não permite.Continuo me sentindo com dezoito anos mentalmente, como se isso fosse uma coisa boa.
Hoje em uma farmácia fiquei encantada com um creme da Barbie, com um cheiro doce.Mas como comprar aquilo, se estou em uma idade que os cremes tem que vir com alguma promessa de milagre ? Seja para eternizar minha pele, rejuvenescer anos em questão de horas,dar firmeza ou trazer de volta um tal de colágeno.
Quando eu era adolescente ainda não existiam no Brasil esses cremes da Barbie, minha mãe usava e me fazia usar o creme do capeta, aquela maldita lata azul da Nivea, uma produto sem nenhum propósito visual ou olfativo, não cheirava bem, não era bonito de ver e não se podia fazer nada com a lata depois.Meu irmão até que inventou um bom uso, deu para o gato brincar, ele adorava correr atrás dessa latinha azul.
Não tenho vontade de usar esses cremes anti -isso e anti -aquilo.Com tantos químicos ardem na pele, custam caros demais e não tenho vontade de olhar para eles todos os dias.
Ninguém me avisou nada,mas não me sinto envelhecendo.Tive dores no joelho,mas depois passou.Sinto que minha pele não é mais a mesma ,mas nem por isso parece que estou envelhecendo.
Meu pai diz para me preparar para a velhice, porque fica pior.Ah, bom saber! Conselhos depressivos são com meu pai, mestre e doutor nisso.
Eu até disfarcei na farmácia.Peguei cremes com milhões de ingredientes e garantias de eternidade, olhei, li os rótulos, fingi me impressionar com tudo o que diziam, mas no fim comprei o creme da Barbie, uma garrafinha rosa, cheia de brilho, com glitter. Não serve de muito ,mas gosto do cheiro. E o que seria envelhecer ? Não sei.Mas enquanto minha alma se encantar com algumas coisas,está bom para mim.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
O que você vai ser?
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
???
domingo, 6 de novembro de 2011
<Insira seu título pseudo-filosófico aqui>
Um mês termina. Outro começa. Não quero dizer coisas óbvias, mas aviso que o produto do que vai encher essas linhas é pura e simplesmente o do jorro de consciência que estou deixando escorrer em palavras nessa madrugada de terça-feira. Primeiro de novembro, como se fosse sequer importante. Em que furacão estou me metendo, me deixando levar assim, tentando ver até que ponto posso ir sem desmoronar de novo? Me perdoem a licença de pseudo-escritor-intimista, não quero transformar isso em algo bom. Estive perto dos meus amigos, e gostei de estar. Daqueles que não posso estar perto, bom, ainda não sei explicar o que nos liga com tanta força. Sei que não vai passar tão logo (e esse medo eterno de usar a palavra “nunca”?). Tanta coisa mudou. Tanta coisa ainda muda. Tanta coisa ainda vai mudar. Tenho medo. Se temo com fundamento ou não, só o tempo vai dizer.
More than this, you know there’s nothing… ♫
O QUE FICA É A MÚSICA.
sábado, 5 de novembro de 2011
Passe amanhã
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Quando não sou eu o cara na jaula dos leões
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Irmãos
Acho uma puta sacanagem gente que quer ter, tem, um filho só. É ser no mínimo muito egoísta. É ter um filho para suprir necessidades biológicas, culturais, ou sei lá o que, mas ele que se dane daqui uns 20 anos. Já pensou você e seu companheiro(a), velhinhos, com artrose, esclerose, alzheimer, e um único ser para carregar todo esse peso nas costas? E quando você morrer? Ele vai ficar sozinho nesse mundão de meu deus?
Sei da super população, do esgotamento dos recursos naturais, do preço da educação hoje em dia, de pequenos consumidores que exigem dos pais o céu de presentes, sei e penso sobre isso tudo, mas acho sacanagem ainda. Uma puta sacanagem.
Acredito que a convivência com irmãos é muito mais importante para a formação da sua identidade do que a própria convivência com os pais. Os pais trabalham (cada dia mais), os pais chegam cansados e dormem em outro quarto. É com seu irmão que você divide o medo do escuro, assiste desenhos na TV, brinca de carrinho de rolimã na garagem, passa manhã, tarde, noite, faz dever de casa, brigadeiro de panela e quase põe fogo na casa fazendo pipoca.
Meus primeiros discos e CDs, por exemplo, foi meu irmão que me mostrou. Os primeiros bailinhos que eu fui, fui vestida com roupas da minha irmã. Claro que a gente se estapiava por um danoninho, um controle remoto, mas hoje, lembrando de todas as coisas que já vivemos, posso dizer: os filhos únicos que me perdoem, mas ter irmão é fundamental.
* foto do meu irmão Rodrigo, tirada enquanto testava o flash na aula de fotografia que estamos fazendo juntos.