Na última mensagem mencionei que o
fato de não conseguir por semanas e meses movimentar [para sentir as correntes
que prendem] foi um dos motivos do ano passado não ter sido totalmente
incrível. Hoje, ano de 2015 praticamente um mês depois reafirmo e mantenho a
seguinte conclusão - não movimentar-se é terminantemente prejudicial à saúde,
ao cérebro e a vida.
E para realizar qualquer movimento
seja qual for e para onde é essencial o ir e vir com dinheiro, ou por acaso
você acreditou na estória da liberdade [democrática]? Mas que dó meu Deus, na
verdade, sinto é muita pena da ingenuidade alheia. Confesso que até tentei creditar
alguma verdade nisso, mas a realidade [do não movimento na liberdade] foi mais
forte. Tanto é que de 2013 a 2014 me
tornei - livre - de algumas obrigações cotidianas para me tornar - prisioneira
da liberdade sem dinheiro.
Então depois de perceber que a
liberdade de ir e vir não são nada sem o dinheiro só posso concluir que o ato
de se movimentar é essencial para manter-se ativo e vivo. E sendo os princípios
democráticos tão alinhados ao princípio de ir e vir e da liberdade só posso
concluir que o ir e vir não pode ser cobrado ou se cobrado deve ser um preço
tão acessível que até mesmo as pessoas que estão à margem, na total exclusão de
quaisquer direito [por exemplo, uma pessoa em situação de rua] possa ter
condições mínimas de acesso. Então falamos de $1 real?
Mas são tantas vezes em que se procura um real
no bolso e não se têm. Perdi a conta de quantas vezes no ano passado não pude
ir a locais que queria muito por falta de dinheiro para passagem. O ir e vir no ano passado não se tornou mais
restrito porque tenho pessoas especiais na vida, por exemplo: ela um laço de
amor e sangue para toda vida, ele ao conceder o vento no rosto, passeios
inusitados e fora de hora e por fim elas: amigas [as de sempre e queridas] que
cooperou ao disponibilizar crédito no bilhete; se não fosse com certeza teria
enlouquecido por completo e sem direito à lucidez mínima, tamanha era a
liberdade sem dinheiro.
E qualquer desejo, vontade ou sonho requer um [ou
vários] movimento. Por exemplo, todo início de ano existe aquele hábito de
fazer a lista dos desejos a serem realizados, normalmente aliados ao futuro [como
se o cotidiano não existisse]. E normalmente a lista é feita no começo do ano
quando o sujeito está mega animado e acredita que naquele ano existe [como se
todos os dias não tivessem] uma nova oportunidade de realizar o que não
conseguiu durante toda vida.
Daí parece que muitos esperam pela
fada dos desejos ou o papai dos pólos que estão derretendo para realizar suas
vontades, desejos e sonhos; ou na pior das hipóteses acredita no menos
provável, na chance uma entre milhões e realiza o tal bolão e fazem figas e
pulinhos e pensamentos positivos para ganhar na Mega Sena que nunca antes soube
de quaisquer amigo do amigo de outros amigos distantes de alguém ter ganhado o
almejado prêmio. E se acaso ganhe, pronto, acredita que está resolvido todos os
problemas da lista dos desejos, pelo menos aqueles que têm cifrões. Mas apenas
um problema está solucionado e os problemas dos outros? Será que cada um vive
numa redoma e não estou sabendo, podendo se isolar e achar que quando o seu
problema está resolvido o dos outros pouco importa?
Em algum instante o movimento destes
[ excluídos pela liberdade sem dinheiro] irão atingir o[s] ganhador[es], seja
num plano macabro de assassinato para tomar posse da herança ou alguma situação de violência decorrente da liberdade democrática sem dinheiro. E normalmente estes planos são formulados por parentes malignos, sabe aqueles parentes que são íntimos do chifrudo que vivem atrás de conversinha e não tem coragem para debater o assunto cara a cara. Destes quero distância, pois só atrasam o lado para não dizer que em nada
acrescentam apenas sugam energias e o restinhos de quirelas dos pobres. Mas antes pobretões assumidos do que zé
polvinho que come arroz e feijão e arrota caviar é melhor se assumir do que se achar os burgueses porque tem uma casa ou algumas, um carro ou algum dinheiro e se acha os ganhadores [fala sério pelo amor de Deus né
pequenitos burgueses].
O pior é que você não ganha nada, nem rifa de escola quem dirá na Mega Sena e infelizmente não faz parte dos 67 premiados mundialmente [isso é burguesia o resto é apelido e conversa mole!!!] que acreditaram no poder da grande [e iluminada] ideia ou ainda na força do trabalhe [por toda vida] e conquiste o mundo. Acreditar que alguns afortunados do globo terrestre são verdadeiros ganhadores da Mega Sena é um enorme descalabro.
O pior é que você não ganha nada, nem rifa de escola quem dirá na Mega Sena e infelizmente não faz parte dos 67 premiados mundialmente [isso é burguesia o resto é apelido e conversa mole!!!] que acreditaram no poder da grande [e iluminada] ideia ou ainda na força do trabalhe [por toda vida] e conquiste o mundo. Acreditar que alguns afortunados do globo terrestre são verdadeiros ganhadores da Mega Sena é um enorme descalabro.
Mais ou menos como acreditar nas
informações de alguns jornais sabe; do tipo, em toda existência nunca conheci
alguém que fora entrevistado, mesmo assim é anunciado que tal informação
data-alguma-coisa foi baseada em tantos e lá vai cacetada e a margem de erro é
reles, portanto considere como verdade. Então será que são realizadas via
internet, inclusive há uns 40/50 anos atrás, vai ver é por isso que a gente
nunca sabe de alguém ou conhecido deste século e de outros que foi entrevistado.
Pois é. Mas tenho que admitir um rastro de avanço ao ver a cobertura das
manifestações deste ano, também pudera e o medo de ser chamado [de novo] de mídia
golpista
E retirando do campo da
individualidade se não isso aqui vai longe e re-passando para o coletivo considero
[sem pestanejar] as Jornadas de Junho de 2013 o maior e mais importante
movimento coletivo dos últimos anos. Exagero? Vaidade? Literalmente nos achando
os únicos revolucionários? Não. Nada disso. Mas explico depois pode ser?
No momento não posso perder tempo, porque
vou à pé buscar o Bilhete Único Mensal, ativá-lo pela internet e ler com a
máxima atenção aquele contrato que assinei virtualmente e saber exatamente como
funciona, por quanto tempo e quais os reais benefícios para o usuário, depois preciso ir para outros lugares resolver
questão domésticas de preferência à pé para que sobre, se bem que ao
acessar a net pela Lan House não sei se vai rolar.
Pois é faço parte também dos que não conseguiram pagar a internet neste mês e portanto foi cortada mais precisamente ontem ou que pagam a fatura atrasada; enfim quem sabe sobre algum, os exatos $3,50 para lá pelas 18:30/19 horas compareça na Paulista para movimentar e ao mesmo tempo organizar o meu tempo e voltar pra casa sem gastar mais; ou seja tenho que me programar para que tudo aconteça em três horas. E caso aconteça de ir vou e digo não ao aumento, se não conseguir me comprometo para outra vez que seja no centro.
Pois é faço parte também dos que não conseguiram pagar a internet neste mês e portanto foi cortada mais precisamente ontem ou que pagam a fatura atrasada; enfim quem sabe sobre algum, os exatos $3,50 para lá pelas 18:30/19 horas compareça na Paulista para movimentar e ao mesmo tempo organizar o meu tempo e voltar pra casa sem gastar mais; ou seja tenho que me programar para que tudo aconteça em três horas. E caso aconteça de ir vou e digo não ao aumento, se não conseguir me comprometo para outra vez que seja no centro.
Na lista dos desejos deste ano
consta uma vontade imensa, inenarrável e indescritível de movimentar bastante,
ademais e muitíssimo. Nunca é demais mencionar que para que esse movimento
ocorra é obrigatório ter os famigerados $7,00 reais [para ida e volta, dependendo
da distância e do tempo, se for mais longe é bem mais].
Tem sido importante ver alguns movimentos,
certa apropriação dos espaços públicos mesmo que mínima, mas não se pode
esquecer que para cada um é tratado de modo diferente. Não posso determinar o
seu movimento talvez possa criticá-lo, mas dependendo da pessoa isso não faz
diferença; também não posso exigir que se livre da inércia e aproprie-se do
movimento, no máximo posso realizar algum movimento – como o que faço agora em
te escrever na tentativa de fazê-lo compreender o quanto é importante e
essencial, o ato.
E quando penso em movimento é
automático aliá-lo ao estudo de uma forma geral [e óbvio obrigações
cotidianas] sendo mais específica tenho prazer quando o movimento significa ir
às aulas públicas, atos, seminários, palestras, cursos, shows [porque ninguém é
de ferro] museus, teatros, parques ou simplesmente estar em qualquer canto que
queira para apenas observar, contemplar, sentir, ouvir, ver e para isso preciso
[minto, na verdade necessito] que o direito de ir e vir não seja aprisionado ao
dinheiro, portanto que a passagem custe ZERO; se não, que ela estagne em mais
quatro anos em três reais até que ocorra aquele movimento geral para unir todos
na redução [para zero] da passagem e consequentemente no custo de vida.
Ainda não compreendeu?
É uma pena, mas sou péssima em
desenho, normalmente são todos fora do contexto e padrão básico e aceitável, então
segue o convite [para liberdade]: