Não medo de olhar pro espelho e ver minha cara murcha. Mas tenho medo de não poder confiar mais na minha memória. Um amigo me disse uma vez que nossa vida é memória, e estabeleceu um diálogo mais ou menos assim:
Ele - O que você não gosta?
Eu – De comer? Do que?
Ele – É, pode ser.
Eu – Goiaba.
Ele – Mas como você sabe que não gosta de goiaba?
Eu – Porque comi e não gostei.
Ele – E você só sabe que não gosta porque tem memória. Se não tivesse, poderia comer a goiaba com uma ‘boca nova’ e quem sabe, né?
E pronto. Ficou na minha cabeça. Vocês perceberam que as coisas se alojam na minha cabeça e eu posso pensar nisso o resto da vida, né? Como na história do ridículo lá.
Enfim, voltando à velhice. Minha vovó (Deus a tenha!) faleceu com 81 anos. Muito linda, cara boa, forte e lúcida. Mas tinha falhas na memória, como era de se esperar. Confundiu por muitas vezes eu com minha mãe. “Neuzinha, sabe quem eu vi hoje? A Simone, sua amiga da igreja”. Eu sorria e a corrigia. Ela, envergonhada, pedia desculpa. Falava que a gente era muito parecida nessa idade, coisa e tal. E um dia que ela me disse que andou, andou, andou e quando deu por si estava a 3 km de casa? É, tenho medo disso. Ela pegou um taxi, fez a gata, voltou bonita pra casa e rindo da história. Mas eu fiquei assustada. Coisa assim, que pode acontecer com qualquer um.
Digo qualquer um porque é qualquer um mesmo! Não adianta fazer curso de memorização aqui, ler demais ali, fazer chá de não sei o que, misturar livros com, sei lá, brócolis? Bom, digo isso pela minha avó, que leu mais que qualquer pessoa que eu conheça. E faleceu com uma cruzadinha do lado da cama, coisa que ela tinha um vício insuperável.
Guardamos muitas coisas na memória. Tenho vontade de escrever tudo o que tem aqui dentro, pra saber do que gosto, do que não gosto, do que estimo, de que lado da cama eu durmo, se como farofa de boca aberta, se faço as unhas em casa ou pago manicure, se tenho dor de estômago de comer tomate com semente, se gosto de som baixo, enfim. Muita coisa pra guardar.
Mas seria até bom esquecer das coisas de vez em quanto. Quem sabe o gosto pela vida não seria mais sincero, não é mesmo? Com um ‘boca nova’ você prova aquela laranja azeeeeda, que te fez entortar o nariz a vida inteira e... gosta? É, você gosta do azedo. Você gosta porque experimentou sem um conceito predeterminado sobre aquilo. Não é seu paladar que tem problema em gostar das coisas azedas, é você quem o obrigou a não gostar disso. O problema é seu, na verdade. Ou meu, no caso da goiaba.
Mas seria até bom, né? Esquecer desavenças, desrespeitos. Passar por aquela pessoa que você cismou em brigar a vida inteira sem motivo e sorrir pra ela. Ou ter suas lástimas perdoadas também. Vale pros dois lados.
Uma vez, passeando internet afora, li uma coisa interessante. Falando sobre uma tal de desmemoria. Se não me engano, escrita por Eduardo Galeano. E, caramba! Parece que o cara me adivinhou.
“O bebê sorri porque ainda não tem memória; o velho porque já não tem nenhuma. Eis aí a felicidade perfeita. Não a quero.”
E não é? É lindo. Mas eu não quero, não! Não quero perder isso que levei anos para construir. Não quero acordar um dia e ficar em dúvida se eu prefiro leite morninho (urgh!) ou gelado, ou se eu não como chiclete porque não gosto ou porque tenho alergia fatal.
É legal esquecer das coisas, e vou me esforçar um pouco pra isso. É um exercício. Esquecer daquilo que não faz bem pra gente. Comer com ‘boca nova’ o que vem por aí. Ainda pretendo comer a goiaba com uma ‘boca nova’. Só não sei quando. Mantenho-os informados.
Essa semana chegou minha mesa! Me mudei faz pouco tempo não só de casa, mas de bairro, cidade, emprego... E essa vida nova, como em todos os inícios, veio cheia de vazios desde a rotina até meu quarto que nem cama tinha. Depois de duas semanas dormindo em colchão inflável, dormir em uma cama de verdade, espuma e molas, mesmo sendo dessas estreitinhas de solteiro, foi uma alegria e tanto. Mas meu coração bateu forte mesmo quando o caminhão das Casa Bahia deixou na portaria do meu prédio uma incrível mesa em L, estilo homeoffice, com tampo de vidro preto e pernas de metal.
Ela veio numa caixa que definitivamente não combinava com os 1,45x1,45m indicados no site. Mas além de toda beleza, tampo de vidro perfeito pra desenhar, o que mais fez brilhar meus olhos foi o precinho super camarada. Míseros 230,00 reais e uma mesa com pinta de escritório completo TokStok no meu quarto.
Enquanto eu organizava pecinha por pecinha e tentava desvendar o enigma astes x pernas, reparei na caixa que eu acabara de abrir um selo Made in China. Sim sim, essa mesma China que em fevereiro do ano de 2011, ou seja, agora, ultrapassou o Japão ocupando o posto de segunda maior economia mundial, ali do ladinho do Tio Sam.
É bem verdade que o Made in China trás consigo o arquétipo do "produto roubada com curtíssimo prazo de validade''. Mas estou aqui montando minha linda e baratíssima mesa e constatando sua excelente estrutura e qualidade de material. Está aí um incrível produto, chinês. Mantendo aquele mesmo velho precinho que desbanca toda a concorrência, seja qual for a nacionalidade.
Quando aderi ao clube retirantes Recife>São Paulo em busca de todo o blablabla ascensão profissional e etc e tal, deixei todo o conforto de roupa limpa, casa arrumada, comidinha na mesa e cafuné de mãe antes de dormir. Tudo isso para estar Onde as coisas acontecem.
É engraçado você ir deixando de ser turista numa cidade que você idolatrava de longe.
As pessoas aqui ganham bem, mas tudo é caro e longe. Av. Paulista não é só gente estilosa andando rápido durante a semana e fazendo coopper aos domingos. Domingo passado, por exemplo, eu estava por ali para um oficina de gravuras na Caixa Cultural. Como cheguei um pouco cedo, fiquei perambulando por aqui e por ali, vendo o que acontecia, e acontecia muita coisa esquisita que olhos apressados não percebem. Vi um senhor subindo a bermuda após fazer suas necessidades num jardinzinho de calçada. Vi uma senhora, residente de asfalto sob estrelas, lendo em voz alta enquanto balançava suas perninas, como se estivesse sozinha na sua casa memorizando sua fala para algum espetáculo teatral. Vi um homem, que deveria ter em torno de 30 anos, magérrimo, só de bermuda, surgindo em meio a vários sacos pretos de lixo bem cheios. Resolvi entrar em algum lugar, lanchonete, padaria, para manter o tempo lá. Na porta do local escolhido havia um mendigo deitado no chão, rodeado de batatas fritas da Mc Donald´s, cuja loja estava a nossa frente, do outro lado da rua. Entrei na padaria e fiquei por lá, tomei um suco de maracujá, matei tempo conversando por telefone. Quando sai havia uma equipe de paramédicos retirando o mendigo mc-fritas da calçada. Jamais vou saber o que aconteceu, nem se aquele homem ainda tinha vida. Fui para o meu curso e, enquanto via aquele artista argentino explicando sobre a antiquíssima e totalmente desnecessária e ultrapassada técnica de reprodução artesanal de imagens através de placas de bronze, pensava que, naquele exato momento, talvez eu fosse a pessoa mais fútil do mundo. Lembrei daquele filme de Bertolucci, Os Sonhadores, onde os personagens viviam um mundo de fantasia e referências artísticas, desfrutando liberdades dentro de um apartamento bem decorado, enquanto da porta para fora a cidade ardia. Não estou dizendo que antes desse passeio dominical eu desconhecia sobre miséria e mazelas humanas. Mas saber, assim, de longe, pelo G1 por exemplo, é diferente de dar-se conta. Você pode assistir na tv sobre as confusões na Líbia, inclusive ensaiar discursos engajadíssimos para, 5min depois, mudar para Warner e se acabar de rir com manjados episódios de Friends esquecendo toda aquela coisa distante de mundo árabe. Mas um pouco de esclarecimento social verídico, ali, na mesma calçada, faz a gente se sentir muito mal por se perceber alheio. E estar sozinho e longe de sua cidade, o que lhe deixa bem mais perceptivo e sensível, lhe faz reparar com mais cuidado as mesmas coisas que lhe rodeava no seu lugar de origem mas que você, tão acostumado com todo aquele cenário, fechava o vidro do carro e seguia em frente.
É engraçado como a gente se mantém alheio a essas várias desconstruções sociais, ambientais, morais, normalmente por pura amarra à própria rotina. Ou por acomodação, pela facilidade em não reparar. E a gente faz coisas bestas que poderiam ser evitadas como deixar o ar-condicionado do quarto ligado o dia inteiro, deixar a água do chuveiro esquentando enquanto você escova os dentes, passar em velocidade com o carro pela faixa do canto em dias chuvosos, comprar uma mesa de uma das economias mais escrotas do mundo só porque o baixo custo da mão de obra + excesso de horas de trabalho fez com que ela coubesse certinho no seu orçamento, contribuindo para a ascensão do grandioso capital chinês, com toda sua corruptividade, amputada liberdade e nem um pouco justas leis trabalhistas, no cenário mundial. A gente nem percebe, a vida segue, a mesa está aqui apoiando meu laptop e amanhã será um novo dia pra mim e pra você.
Lembro que, no interior, a noite era o momento da vizinhança se reunir em frente às casas. A calçada que sediava o encontro indicava quem era o chefe de família mais popular da rua, que se sentava em uma cadeira, enquanto os outros o rodeavam sentados no chão. O lugar das crianças era num segundo círculo, mais distante. Era hora de contar anedotas, mentiras, falar mal de quem não estivesse lá e de vez em quando fazer uma fogueira. Tarde da noite, ouvíamos histórias de terror que teriam acontecido na imensidão escura das plantações de cana-de-açúcar, na beira da estrada ou em algum terreno baldio. O fantasma do homem esquartejado, a loira que morrera noiva e outras horripilâncias nos enchiam de medo e também de conforto por estarmos em grupo, protegidos. Era o momento de compartilhar a existência com os conterrâneos.
Hoje, na capital cinza, tenho como companhia apenas os carros que passam lá embaixo, na avenida. São dez e meia da noite e eles ainda fazem barulho e filas no semáforo. Em trinta minutos, pontualmente, eles se irão, deixando para trás apenas os colegas retardatários, solitários, e outros ários que trafegam na mão correta da avenida, mas na contramão da vida. Talvez levem uma garrafa de cerveja na mão, talvez um Miles Davis ou um triste sertanejo no rádio, talvez uma dor no coração. Ou quem sabe não sintam nada disso e seja apenas eu que os empresto agora meu sentimento doloroso e vazio.
...
Agora, a avenida despovoada acena que o dia acabou. Há somente algumas décadas, acabava quando o Sol se despedia no horizonte, hoje acaba assim. Mas não reclamo. Pior vai ser quando, em breve, ele acabará só eventualmente, quando uma pane inesperada derrubar a conexão internet ou a energia elétrica, interrompendo nosso dia permanente.
Sempre amei piscina. Quando tinha uns 3 anos fui buscar meu irmão na natação, fugi da minha mãe (o que não era nada fácil) e me joguei na piscina com roupa e tudo.
Enfim, me matricularam na natação achando que essa paixão passaria ou viraria esporte e meio de vida. Nem um nem outro. Não gosto de nadar, dá fadiga. Gosto de ficar à toa, sentindo meus dedos enrugarem, sentindo o toque macio da água. Deve ter a ver com útero, placenta e tals, só sei que adoro.
Acho até que engordei só pra poder fazer hidroginástica. Me achava a pessoa mais nova e mais magra do mundo (mundo = piscina).
Só que um dia a gente é obrigada a crescer. E aí vem trabalho, pós-graduação, mercado, casa, família e quando você vê não sobra tempo (nem dinheiro) para o seu primeiro amor.
Até que a Americanas (sempre ela!) novamente me salvou!
Passeava lindamente pela loja procurando sentir um pouco de felicidade embrulhada e em promoção (Não estou comendo doces, promessa de ano novo. Já é o 54o. dia e eu ainda não matei ninguém, mas não consigo deixar de ir à Americanas sentir o cheiro e a energia dos chocolates..)
A vi.
Linda, azul (minha cor preferida), redonda (como eu), por 15 reais.
Cheguei em casa alucinada para montá-la. Soprei, soprei, soprei. Quase morri. Tentei colocar dentro do box, não cabia. Tirei um pouco o ar, dei uma apertadinha aqui, outra ali, entrou! Liguei o chuveiro. Gente, 173 litros é água pra mais de metro! Que o Greenpeace nunca descubra onde moro.
Sei que quando estava perfeito (e demorou pra caramba encher aquilo tudo) eu deitei. Deitar é modo de dizer, coloquei a bunda no chão, as costas na parede e a perna pra cima.
Encontrei o paraíso.
O marido não entende, eu alago o banheiro e a sala todos os dias, ele não pode mais fazer xixi no chão do box e toma banho com água na canela, mas estou tão feliz..
Eu desejo que em 2011 todos vocês possam encontrar um antigo amor por apenas 14,99.
Eu queria ser aquele tipo de ser humano que, diante de um conflito, não se apavora. Ao contrário, cresce, se ilumina, se defende, cospe e arrota argumentos persuasivos e inteligentes, vence ou se retira com dignidade. Mas eu não passo de uma bufa.
Pela primeira vez trabalho com algo que quero. Eu não estudei pra nada, não fiz faculdade por preguiça e por não saber o que estudar. Sendo assim não se pode exigir muito na hora de entregar currículo né? aliás, não é pra exigir nada. Nessas eu fui frentista, trabalhei com manutenção de máquinas Xerox, com alarme de caminhões, na linha de produção de uma fábrica de tintas, serralheria, no arquivo da Telefônica, de recenseador do IBGE, de fiscal de sala em concurso público, numa biblioteca, com boca de urna entregando panfleto e de ajudante de pedreiro aqui em casa numa época que eu estava sem emprego e meu tio precisava de ajuda. E a cada ano que passava o fato de eu não ambicionar uma carreira ia me incomodando mais. Junto com esse incômodo crescia uma das únicas certezas que eu tenho na vida, a de que se tem uma coisa que eu gosto de verdade, essa coisa é gente. Todos esses empregos que eu tive, fossem eles chatos, legais, pesados ou leves, nunca importou. Quando lembro deles me vem na cabeça as pessoas que valeu ter conhecido. Aí um dia eu decidi fazer o curso de bombeiro civil. Não consegui emprego de bombeiro. Fiz o curso de auxiliar/técnico em enfermagem. Desde janeiro trabalho num hospital da minha cidade. Na emergência. Tô gostando bastante. Tem bastante gente lá. Doente. Doentes internados. Doentes trabalhando. Tem uma menina de uns 4 anos que é linda e vai lá todo dia receber quimioterápico. Ela vai morrer, é irreversível. A alegria dos funcionários. Lá tem também uma mulher que internou hoje com obesidade mórbida. Grávida. Amputou o pé ontem. Os funcionários que se alegram com a menininha mais eu fomos buscá-la com uma maca grande onde estava estacionado o carro que a trazia para levá-la até o leito. Os mesmos funcionários que se alegram com a menininha fizeram piadas escrotas assim que a deixamos no quarto. Gente. Gente que eu gosto. Gente como eu, imperfeita. Mas que ainda sim eu gosto, mesmo sem saber bem o porque.
Pela primeira vez em 21 meses não sei o que escrever. Nem ideia. Não pensei nisso o dia todo, aliás, venho pensando demais em coisas que não valem a pena um segundo da minha reflexão. Nessa maldição de falta de assunto, escrevi um texto gigante, sem tesão, sobre um assunto que não me inspirou nada. Submeti o escrito à avaliação de um dos (pff não chegam a dois) meus fãs. Ele disse que estava bom, quase falhando a voz. Não, não estava. Guardei o texto na gaveta dos documentos não publicáveis e assumo aqui, publicamente, a minha falta de assunto. E não mereço comentários.
Trata-se daquele empurrão necessário para aquela compra que faremos com o dinheiro do cheque especial, sem a devida necessidade.
"Vc quem sabe".
Trata-se daquela típica frase que te enche de coragem para ir até o motel com aquela que vc está saindo pela primeira vez, pois sempre ouvi a história que há estabelecimentos com esse nome. Geralmente, para evitar que seja entendida de forma indevida, a mulher testa a intenção do macho após um bom jantar.
"Pau no c...".
Quando vc explica ao seu chefe as consequências daquela ação radical e ele te liberta com essa célebre frase, ele quer o resultados e você acabou de receber o casal maior. O jogo é seu.
"Pq não? Só se vive uma vez".
Frase interna para que vc saía com aquela gostosa, mesmo colocando em risco o seu matrimônio.
"O que tem demais, é só um dedinho".
Trata-se da apresentação de um caminho sem volta.
"Um beijo não te faz lésbica".
No convencimento do ménage a trois essa é matadora.
O sapato da vitrine. Sorvete de pistache. Aprender a fazer baliza. Diminuir um número no manequim. Um apartamento. Um fiador para o apartamento. Passar delineador sem borrar. Paz de espírito. O fim de semana. Uma garrafa de vinho tinto seco. Duas taças. Blues. Meia luz. Você.
Naquele dia se reuniram todas as escovas
E decidiram que dali pra frente
Não iriam escovar mais nenhum dente!
(nem mesmo os de leite)
E que não encostariam em mais nenhum fio de cabelo
Que pra isso já existiam os pentes.
E alguém quis saber qual o motivo
Pra que tanta revolta?
Será que as escovas queriam dar uma volta?
O trabalho era cansativo?
Elas disseram que, sim, não tinham folga
Mas não era bem por isso
(embora descansar no domingo não fosse mal negócio)
Elas queriam assinar um compromisso
Estavam cansadas é de serem usadas
Maltratadas, jogadas, inutilizadas
Depois de tanto tempo de serviço
Queriam ao menos reconhecimento
E aposentadoria em algum alpe suíço
Mas assim já é demais!
Esbravejou um velho banguela
Eu mal ganho pra comer
E ainda vou ter que sustentar essas preguiçosas?
Não fizeram nada pela minha boca
E agora querem ser teimosas?
E começou a discussão
E ninguém chegou a um acordo
As escovas foram para um lado
Os dentes foram para o outro
E as pessoas assim ficaram
Ninguém mais queria beijar na boca
A coisa ficou meio complicada
Mas todo mundo ficou feliz
Chupando picolé de uva
Toda a madrugada!
Esse tipo de moradia se chama Yurt (Pouy-de-Touges)
Meu estado depois de passar duas horas podando tomateiros (mais na Revista Piauí)
Essa daí é a Salomé
Jonathan trabalhando na fazenda
Aqui estou colhendo cebolas
Posando com os girassois
Teve festa na França também, claro
Carcassonne. Visitem também.
Esse aí é o Johannes, belga que já morou num prédio em Telaviv onde judeus e palestinos convivem em paz (Carcassonne)
E essa é a Françoise, professora de inglês que nos hospedou na casa dela
agosto
E então fui pra Turquia, para participar do Congresso Mundial da Juventude. Aqui com Luciana (Brasil), Larissa (Brasil), Nelly (Quebec) e Raquel (México) em frente à Mesquita Azul (Istambul)
Dentro da Mesquita Azul
A América Latina na Ásia (Istambul)
O lindo do Ricardo, colombiano que conheci em Brasília e reencontrei na Turquia
Aile, em turco, é "família". Essa era a minha, viajamos juntos para fazer trabalho voluntário em Mainsa, uma cidade perto de Ismir. Vamos lá para a identificação de cada um:
Iffat (Paquistão), Sebastián (Argentina), Wujoud (Iêmen), Julian (Austrália)
Caleb (EUA), Veronica (Havaí), Said (Bangladesh), Medea (Geórgia)
Mia (EUA), Patrick (Alemanha), Darin (Palestina), Bablo (Nigéria)
Aziz (Marrocos), Soledad (Argentina), Ayoub (Marrocos), Samia (Bangladesh)
Nelly (Quebec), Ylber (Itália), Huda (Egito), Greg (Polônia)
Azem (Turquia), eu, Suleyman (Turquia), Linda (Hungria)
Christie (Quebec), Abdullah (Turquia), Diana (Itália), Jaya (Nepal)
Pintamos o ginásio de um centro de juventude (minhas havaianas têm tinta até hoje)
E aí participamos da encenação de um casamento turco tradicional (você aí morrendo de calor, imagina vestir três camadas de roupa de veludo no verão turco). Aqui estou com o Aytaç, meu irmãozinho da minha altura. Ele torce pro Fenerbahçe ♡
Com Samia, de Bangladesh, no dia do aniversário dela (Istambul)
Estamos desenhando a palavra "iyiyim", que em turco significa "bom" (Ayoub/Marrocos, Diana/Itália, eu, Patrick/Alemanha, Christie/Quebec, Abdullah/Turquia)
Adoro essa foto porque adoro essas gurias. Nelly, Mariana e Raquel. E olha, não era fácil aguentar o Congresso + os passeios + o calor. Só não dormia quem tinha insônia (eu)
No fim do congresso rolou um carnaval na principal rua de pedestres, a Ïstiklal
E eu tava lá.
É verdade, olha aí.
A Nelly se tornou uma verdadeira irmã. Fazíamos tudo juntas, compramos a mesma sandália, dividíamos espaço na mala durante a viagem, éramos gêmeas (até o dia em que ela resolveu tomar o tal iogurte salgado turco porque eu tenho limites né)
Em frente a algumas mesquitas existe uma pia onde os homens se lavam antes de entrar e as mulheres se refrescam. Aqui estou com o queridíssimo Rodrigo (argentino)
No estádio do Fener com o Aslan, o professor de História que nos regalou o melhor e mais mágico dia no lado asiático de Istambul. (aqui tem um aperitivo, mas não sei se qualquer um pode ver)
Para fechar a Turquia, fiquem com o vídeo que a gente produziu durante uma viagem de barco pelo Estreito de Bósforo, onde o Ocidente encontra o Oriente:
Acabou a Turquia e fui dar um pulinho na Inglaterra. Aqui, no show da banda Chik Budo, esse tecladista se chama Dan e ele é meu amigo hein (Londres)
A Françoise (que apareceu ali em cima) estava em Londres visitando o filho, então passeamos juntas um dia
Quem me hospedou foi esse sacripanta aí da esquerda, o Chu. Nessa foto estávamos em um almoço com a galera do trabalho dele (o mexicano à direita mora num barco sensacional)
setembro
Cheguei na Suécia em meados de agosto mas já tinha foto demais ali em cima então corta para o festival no 7 de setembro, organizado pela embaixada brasileira. O sueco que me hospedou toca nesse grupo de maracatu (Estocolmo)
Outra amizade que INFELIZMENTE fiz em Estocolmo foi com o Felipe, esse MONSTRENGO ♡
Lá pude acompanhar as eleições gerais suecas. Aqui o Partido Pirata fazia campanha a favor da reforma do copyright distribuindo livros na Sergels Torg, a praça central de Estocolmo
Tomando café com Rick Falkvinge e Anna Troberg, respectivamente o número 1 e a número 2 do Partido Pirata sueco
Esse é o Johan, o sueco que me hospedou em Estocolmo. Ele fala português, morou no Rio, tem uma rede na sala e um cooler gigante da Brahma na cozinha.
Jogo de hockey
Esse navio se chama Vasa e foi resgatado do fundo do mar há algumas décadas. Hoje há um museu dedicado à história dele (Estocolmo)
Corta pra Londres de novo. Almoço com o Chu (batata assada com feijão, nem faça essa carinha de nojo porque é muito bom)
Tinha que ter pelo menos uma foto do Meu Amigo Espanhol, que agora mora em Londres
Dormi a siesta embaixo dessa árvore.
Jon Hart e Flick, que me hospedaram em Londres
Num café com o Oli depois do nosso almoço no restaurante tailandês
outubro
Espanha de novo, pra arrumar as malas e me despedir dos amigos (La Bombilla, La Coruña)
Tchau balada.
Tchau Montse ♡
Tchau Belen
Tchau Estrella Galicia.
Alô Brasil.
Show d'O Teatro Mágico no SWU
Tica e Gustavo no show do Dave Matthews, no SWU
Ninguém encosta hein (Gui e Sandro na Benedito Calixto)
novembro
Equipe da Fli Multimídia no inesquecível Fórum de Cultura Digital, na Cinemateca (Lucas, Alexandre, Lia, André, Felipe, Roberta, Celso, eu, Gabi, Rodrigo, Afonso e Léo)
Com o Gustavo e a Tica no Planeta Terra
Quem desvenda os mistérios de Fausto Sposito? Planeta Terra.
Smashing Pumpkins
dezembro
DPFest na Paulista com Léo Mendes, Guilherme, Léo Aquino, Sabbag, Mau e Raphael
(mas também amo o Lessinha, o Jones e o Léo Bertozzi que não saíram na foto)
Reveillon em Copacabana com Fábio Rex, Náshara e Gui (e, claro, o Johnny, autor dessa belíssima foto)