Do outono, quando a terra, em sede requeimada,
Bebera longamente as águas da estação...
Até logo Março
Abraço
Jeff
Vou me desacorvardar dizendo não a um coração que fez só desagasalhar quem o abrigou
Profanou, sem se importar e destruiu, sem mais pensar,o essencial de mim.
Me atiçando um fogo em mim...
Mas pode um incêncio alastrar-se ao coração que as labaredas nem vão sequer provocar um só perdão
...Quantas pedras não terá para atirar de novo em mim?Me subestimar, prá quê?
Não vou!
E quando o remorso invadir seu sono, então, meu coração não vai nem sequer se vergar à sua dor
Debelar o incêncio vai ser impossível só porque quem brincou com o fogo foi Você.
Esse é o Cartola e o resto?

Eu sou o mal que se esconde nos corações dos homens. E gosto de escrever quase tanto quanto gosto de referências obscuras.
Há alguns anos, me chamavam de "Imperador" e isso não tem nada a ver com o outro Adriano, o que joga futebol, conhece a lei do impedimento e sabe a distância que a bola deve ficar do gol na hora do pênalti. Aliás, odeio futebol. Mas não, não sou viado.
Tive um outro blog, em que eu assinava como "Nabucodonosor". Eu adorava esse nome e adorava aquele blog também. Tenho um puta carinho por ele. Pena que perdi quase tudo do que escrevi lá. Tinha umas paradas legais. E até consegui muitas coisas boas por causa dele. Alguns amigos, uns momentos muito bacanas.
Não gosto de me descrever. É pretensão querer dizer aos outros o que pensar de você. Mas tem umas informações que são imprescindíveis e que você não vai perceber de imediato. 1 - Eu sou ácido. 2 - Sou cítrico. 3 - Se pingar na pele, eu mancho. 4 - Bom humor é fundamental. 5 - Eu tomo banhos. No plural.
Acho que é isso. Dá uma lida aí. Você provavelmente vai gostar de algumas coisas, em outras vai me achar meio arrogante, mas garanto que vai sair daqui com algo mais do que quando chegou.
Nascido em Anápolis - GO, se mudou ainda adolescente para Goiânia - GO onde passou seus últimos 8 anos antes de se mudar para São Paulo - SP.
Administrador especializado em Marketing, Ator, Bailarino, Professor...
Dono de uma vida cheia de profissões recheada de arte e sonhos - realizados ou (ainda) não.
Antes de tudo, um amante da poesia e das palavras. Psicólogo de formação, professor por conviccão e artesão nas horas vagas. Como consigo fazer tudo isso? Não sei, apenas me aceito ser plural e não ser uma caixa estereotipada! Entre, acesse e descubra as maravilhas da pluralidade das Coisas do Luiz.
Eu não sei como não há mais pessoas com problemas de saúde mental. Pensar é uma das coisas mais estressantes do mundo, e não conseguir articular o que eu quero dizer me deixa louco. Eu acho que eu deveria ler mais livros e aprender mais palavras. Minha irmã costumava ler o dicionário, eu vou começar daí.
Eu gostaria de viajar. Eu quero ver a Índia, as pirâmides, uma baleia e aquela corrida de bicicletas na França. Eu não tenho certeza sobre rios, eles me assustam, mas eu amo nadar, eu sou bom nisso. E quando eu nado eu conto as voltas que dou, e isso me ajuda a relaxar.
Quando eu era mais jovem vi uma casa queimar, e depois passei por ela por seis anos, quando saía de casa. Decrépita, negra, perigosa. Eu me perguntava se mendigos moravam lá. Eu ainda não tenho certeza, mas eu sei que nunca havia festas lá. Depois de um tempo o conselho da cidade resolveu arrumar o espaço urbano, e decidiram que aquela casa era uma poluição visual. Decidiram derrubá-la. Atrás da casa havia um muro com uns rabiscos de grafite, e um palavrão escrito em letras gigantescas. Agora eu passo por isso quando saio de casa.
Eu gosto de ir até o parque, e andar por ele. Eu gosto de levar meus cachorros até lá, e meus amigos, e também de ir sozinho. Eu gosto de flores e de simplicidade, de compaixão e presentes bem pensados, de poder gritar. Mas eu queria ser capaz de ficar quieto. Quando estou quieto as pessoas acham que estou triste, e normalmente eu estou. Às vezes, quando eu estou em uma estação bem lotada e barulhenta (uma com todos aqueles trens enormes, como King’s Cross), eu tenho vontade de colocar minha bagagem no chão e gritar qualquer coisa, porque eu tenho algo pra dizer. Você quer dividir a culpa?
Não pense, só durma.
(Kate Nash)
Não sei quem eu sou, mas continuo sendo, mesmo porque nunca fui outra coisa. E ao mesmo tempo já fui de tudo. Vai entender.
Cleyton Cabral vê história em tudo. É contista, dramaturgo, publicitário e faz bico de poeta.
@cleytoncabral
www.cleytudo.com
Cartomante hereditário, iniciou seus estudos aos 10 anos de idade, através de sua avó. Aos 14 iniciou seus estudos com os 78 Arcanos do Tarô de Marselha e aos 17 com o Baralho Cigano (Petit Lenormand). Atualmente trabalha com História da Arte, sem no entanto se desligar do Universo simbólico das cartas de jogar. Autor do livro Conversas Cartomânticas: da escolha do baralho ao encerramento da consulta.