sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Um feliz ano se vai, outro feliz se aproxima
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
♫♪♫...2012...♫♪♫
, passou 2011...Passou por mim sem aviso. Sem data marcada, passou...Pensamentos a mil por hora, fora de ordem, um desassossego na mente. Se é mal? Não, pelo contrário, é bom. Solto sorrisos, involuntários, descontraídos, sorrisos. De ouvir e rir e pensar - "não acredito, de novo...?" Faz tanto tempo...quase não consigo identificar. Aconteci de repente, do nada, feito vento. Lembrei do filme Across the Universe, na cena que ela chora a morte, depois sorri sentada próxima do lago espantada com desenho e quando corre para o abraço da canção cantada por ele.O marco é o final, quando em nada acredita, quando está prestes a desistir, quando assume ser fraca demais prá tentar. E a sensibilidade te convida a repensar, não existe vida se não relembrar o passado, se não afirmar o presente e principalmente se não quiser o futuro, acertar. Só prá saber e constar neste espaço que sempre teve uma parte de mim - eu quero acertar! Prá dormir e acordar com música...
Tchau 2011!
E pra você, um abraço, um beijo e um carinho ♫♪...2012...♫♪
Feliz Ano Novo!
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Lista de atitudes
- Enquanto você não assumir pra você mesmo o tamanho da sua liberdade, ela se resume ao tráfego trabalho-casa no seu carro próprio. E quem se resume às bênçãos do carro próprio, não desfruta os prazeres de andar descalço mundo afora.
- Enquanto você esquenta sua cabeça com neuras e incômodos pessoais, lembre-se que isso só afeta a você. Que ninguém se importa com as suas neuras e que seu incômodo tolo não fará o vizinho do som alto mudar de casa. Eu penso nos outros antes de fazer alguma coisa, e já disse aqui que tenho medo incomodar as pessoas. Mas, como diz meu amigo Lucas, não se pode cobrar o bom senso de ninguém. O ideal, bem, é abstrair e viver mais leve. Quando está em suas mãos, faça! E quando não esta? Vai ficar incomodadinho com isso e sofrendo por 30 anos com o pagodão do vizinho? Viva mais leve. E viva.
Cansada das resoluções de ano novo que eu sempre faço por mim e nunca as cumpro, resolvi montar minha lista com coisas que promovem a minha (e talvez a sua) mudança interior. E isso é só o primeiro passo - e não termina em 2012.
Feliz ano novo, queridos leitores!
PS: perdão por não escrever no mês passado, perdi a data pois estava de mudança durante meus últimos dias na Argentina.
PS 2: no 28 do próximo mês, estarei de mochilão pela Latino América. creio que nessa data, estarei no Equador. então, bom, ainda não sei. pois não levarei computador. mas tentarei postar de alguma lan house, coisa assim. ou deixar programado. e já tenho o tema!
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
no novo ano, conseguir
sábado, 24 de dezembro de 2011
Um título clichê
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Feliz 2012!
Embarco na segunda para um spa, levando na mala muita preocupação, tristeza, angústia, ansiedade e kilos a mais, que espero deixar por lá para começar o ano zerada.
Esse ano foi incrível. Incrível mesmo, se tivessem me contado eu não acreditaria.
Desejo que 2012 seja mais tranquilo. Esse ano eu quero curtir todas as coisas boas que aconteceram em 2011 e rir das coisas ruins. Só isso.
Só tenho a agradecer. E muito.
Aos que ficam e aos que vão para outros lugares, desejo um Natal maravilhoso e um ano novo bem claro, cheio de esperança e de vontade de fazer dar certo. Uma hora realmente dá.
Boas festas/ferias/o que vier a todos, e até 2012!
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Lc 10:25-37
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Tem alguém aí?
As pessoas se sabotam, se inventam, se esquivam... de quem? Pra quê? Eu vivo agora um momento de carência de profundidade. Na verdade sempre fui meio guloso no sentido de absorver o máximo das coisas, mas me mantinha extremamente paciente com as superficialidades. Elas não andam me atraindo mais. Isso vira um problema grande quando você percebe que está cercado por uma profundidade bem rasa.
Ando com uma vontade incontrolável de gente. De convivência. De vivência intelectual. Nao ter onde me satisfazer anda me deixando mal-humorado. De repente você percebe que suas atitudes começam a ser encaradas com desconfiança.
Eu me sinto sozinho no mundo tentando encontrar companhia.
_ Oooooooiii?! Tem alguém aííííííí?
sábado, 17 de dezembro de 2011
Fim do mundo
Em Guarapuava, onde morei até ano passado, uma adolescente de 15 anos foi morta a facada por três colegas, aparentemente por ser 'popular' na escola. Em Minas, uma menina foi esfaqueada e queimada por outras meninas, por causa de um menino. Conseguiu sobreviver. E as cicatrizes lá.
Três moradores de rua foram espancados até a morte em Campinas. Aqui em São Paulo, a gente tropeça todos os dias neles e a maioria quase nem lembra que eles são seres humanos e não seres inanimados como o poste, a lixeira, a calçada.
A violência pode ter existido desde sempre. Mas foi esse ano que eu me deparei com ela a níveis assustadores. Por que ela chega a esse ponto, por que ela é vista como a única saída, o único escape, é isso que eu não entendo. Eu torço para que no próximo ano a gente viva mesmo o fim do mundo. O fim deste mundo tão individualista, que gera indivíduos por vezes doentes, frustrados, sozinhos. Indivíduos que consomem tanto mas não sabem se doar. Indivíduos que também se chocam com tanta violência e ao invés de pregar o amor pregam mais violência, a justiça pelas próprias mãos.
Mais que um Feliz 2012 eu desejo um 2012 mais humano. Para todos nós.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Uma espécie de retrospectiva que se mistura com declaração de amor
O amor,
que medo que dá
podemos
nos debater,
fugir, esquivar,
mas...
por tortuosos caminhos e tempos...
Em 2009: E a vida recomeça:
" I want somebody to love me
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Balanço
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Choque
Saí do interior e vim para a LOUCURA (em caixa alta mesmo) de uma capital para suprimir uma timidez que me incomoda; e para que essa vinda sirva de fitinha amarrada no dedo, para sempre me lembrar que o mundo é muito mais do que aquilo que eu vivo e vejo todos os dias.
Sou confrontado a toda hora, pelo diferente, pelos contrastes, pelo feio, pelo exuberante, pelos cheiros e principalmente pela loucura. Mas quem pode definir o que é normalidade? E é por essa normalidade, do meu interior, tão cheia de regras antagônicas de bem e mal e de bom ou ruim e excludente de todo o restante, rico restante, que tento fugir dessas visões pudicas, arraigadas em mim.
Conviver com pessoas tão diferentes e num lugar diferente, tem me feito pensar muito no valor que damos aos convencionalismos e como nossa (ou melhor, a minha) visão ainda foi treinada para se chocar com o diferente e um choque nem sempre positivo.
Recentemente vi o “A pele que habito” do Almodóvar e achei o filme muito bom, diferente dos outros que já tinha visto dele e com uma história fantástica; e acho que foi pelo choque. Ao falar sobre isso, não pude deixar de lembra de um curta que vi há um tempo, também do Almodóvar, que acho o texto hilário e fantástico ao mesmo tempo. Já nas primeiras frases da vereadora antropófoga:
“Estou farta de tudo… dos homens, das dietas, do colágeno, da lipoaspiração, da política… de tudo, menos de sexo.”
Quero, no próximo ano, ainda estar farto dos lugares comuns e das fórmulas ultrapassadas; me chocar cada vez menos com aquilo é diferente do que está dentro de mim.
Ps. A qualidade está ruim, mas o vídeo vale à pena.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Não é só o chocolate que derrete
Infelizmente engordam, já que uma inocente castanha-do-pará equivale a uma fatia de pão.
Minha vida tem sido assim durante anos, pensar em um alimento que equivale a outro e então com essa conta faço a troca.
Fiquei tão boa nisso,de trocar uma coisa pela outra, que agora percebi o quanto sou perfeita para trocar minha tristeza por uma falsa sensação de que tudo está bem.Meu único rastro são minhas palavras, mas também elas as vezes me ajudam.
Não sei porque decidi fazer isso, mas decidi e fiz,resolvi esconder que estou triste.Tenho motivos, argumentos, razões,situações, tudo que me levou a estar triste.Mas resolvi esconder.
Assim como o chocolate se derrete na panela,perde seu formato, eu perdi o meu.Me derreti no calor, me misturei com outras coisas e acabei triste.Não uma tristeza de horas nem momentos, mas sim uma coisa que vem me massacrando lentamente nos últimos anos.
Alguém já me disse que tristeza dá e passa.Resolvi conversar com algumas pessoas.Todas me disseram a mesma coisa,sim, todos temos algum motivo para estar triste,não interessa qual,mas está ali,escondido na alma, meio que chorando de vez em quando,meio que se derretendo para se juntar a outra coisa.
Alegria, alegria,dizem os comerciais.Minha tristeza dá risada.Não foi intencional ficar triste.
Fiz como o chocolate, eu resisti ao calor o máximo que pude.Antes eu pensava que ia passar, mas hoje as vezes penso que esqueci como seria a vida sem isso.
Um psicólogo me disse - É depressão.
Pois é, não é. É tristeza.Não é a mesma coisa .Já tive depressão e sei como é.Tristeza é diferente,tão diferente que a gente esconde e ninguém percebe,nem a gente.Tristeza dá umas puxadinhas internas, aperta o coração quando vemos um sonho virar pó.Tristeza te faz sentir saudades de momentos que não foram tão bons assim, mas a vida pulsava.
Tristeza te faz perguntar porque você não é como antes, não acredita como antes,não confia como antes.Tristeza é a passagem que se ganha ao perder a inocência.É um caminho sem volta, é a garantia de saúde mental de quem mora neste planeta.As vezes estar triste ou se sentir assim é a confirmação que ainda resta alguma coisa humana dentro de nós.O chocolate se derrete e se mistura com as castanhas-do-pará,mas ainda continua sendo chocolate,ainda dá pra sentir o gosto.Me derreti,me misturei,mas ainda tem alguma parte minha ,a tristeza.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Qualé, mané?!
Tá que, às vezes, penso se o problema é meu ou se é do enxame de chatos que apareceu na minha vida, de uns tempos pra cá. Desde o parente sem noção até o vizinho pentelho, o encosto dos pé-no-saco baixou no meu caminho e não me larga nem com reza braba.
Dia desses, ocorreu algo que surpreendeu a todos - principalmente, eu mesmo. Estava eu esperando o ônibus, há quase duas horas, e, quando ele finalmente chega, o motorista me aparece, com uma cara de pau, pedindo que eu “pulasse” a roleta. Isso depois d’eu ter pago a passagem. Sim, eu havia pago a passagem. Subi no meu salto 15 e o monge budista que habita dentro de mim foi pras cucuias:
- Tá pensando o quê, Mané? Que eu sou otário, é? É só a cara, rapá! É só a cara!
O motorista, espantado, pediu desculpas, mas eu já tinha baixado o barraco, a favela inteira. Continuei gritando, o resto da viagem, feito profeta no meio do deserto:
- Vai tirar onda com a cara de outro, ouviu? Tá pensando o quê, porra?!
Naquele dia, os passageiros daquele ônibus é que devem ter tido certeza que um chato havia atravessado o caminho deles...
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Atenção: polêmica a frente.
Eu poderia jogar mais um dos meus textinhos pseudo-filosóficos por aqui, e na verdade estava pronto pra deixar pra fazer isso uns dias antes da postagem, mas aqui estou eu, e ainda é 17 de Novembro! O motivo é simples: ler inspira. E mesmo que seja aquela leitura que você localiza de canto de olho e arrisca só pela falta de algo um pouco melhor para fazer. No caso, uma edição da National Geographic Brasil que achei jogada na mesa da cozinha esses dias. A revistinha data de Agosto de 2005, e apesar da chocante imagem da bomba atômica de Hiroshima na capa, me impressionou por outra reportagem que recheia suas interessantes páginas.
O título do meu post vai se justificar logo. A matéria é intitulada “A Voz do Sagrado”, e contém uma espécie e excerto de um livro maior que seria publicado pela Nat Geo, este mais explicitamente chamado “A História das Religiões”. O textinho é assinado por um arcebispo e uma reverenda cristãos, e o mais impressionante pra mim foi que, mesmo em tal condição, os dois demonstram enorme respeito por todas as religiões sobre as quais dissertam e, além disso, a visão expressada por eles converge muito com a minha. Eu mal tenho 18 anos, vocês podem dizer. Mas eu sei no que eu acredito hoje.
Acho que é melhor deixá-los falar por alguns trechinhos:
“Qualquer fé carrega o potencial de criar santos e fanáticos. O hinduísmo trouxe-nos a sabedoria de Gandhi e a tristeza do seu assassinato. No budismo podemos ver a face tranquila do Dalai Lama e a brutalidade de Pol Pot. Com o judaísmo, chegou até nós a coragem de Anne Frank e a loucura fundamentalista de Baruch Goldstein. O Islã é a fé do poeta místico Rumi e do terrorista Osama Bin Laden. O cristianismo foi a religião acolhida por Madre Teresa de Calcutá e Adolf Hitler.”
“Cada uma das religiões oferecem um caminho para Deus. Deveríamos saber o que elas têm a nos ensinar. Pois o Deus que nos criou é maior do que qualquer religião – e os caminhos que vão dar no Seu conhecimento podem ser em maior número do que aqueles que imaginamos existirem. Deus é demasiado grande para caber na nossa caixinha.”
Se todo mundo pensasse assim…
PS1: Não estranhem a dica musical do mês ser Lily Allen. A letra de “Him” (como todas as escritas pela inglesa, aliás) é acima da média, e tem tudo a ver com o nosso tema. Audição altamente recomendável.
PS2: Se alguém ficou se perguntando, não sou cirstão nem judeu, muçulmano nem budista, tampouco protestante. Sou deísta, cujo preceito maior é justamente que “Deus é demasiado grande para caber na nossa caixinha”. Mas não quero fazer propaganda. Assim como esses dois cristãos inteligentes, eu sei que cada religião é só uma forma diferente de chegar a Deus. Pena que a gente as distorça tanto que elas se tornem, como diz o meu melhor amigo, apenas algo “funcional” para controlar a sociedade.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
2011/2012
a felicidade nos cartões magnéticos
roupas para os sobrinhos
perfume para a mãe
cd's e livros para os amigos
nenhum amor nas vitrines
domingo, 4 de dezembro de 2011
SOB A MARQUISE, SEM GUARDA-CHUVA E LOUCO
De repente era o amor sangrando o mar feito um navio pirata – com sua bandeira de caveira caprichosamente bordada por crianças órfãs e asiáticas.
sábado, 3 de dezembro de 2011
Às capivaras
Um dia na TV vi uma reportagem com uma veterinária defendendo o extermínio das minhas amigas dentuças. Segundo a doutora, elas passam febre maculosa, quer dizer, elas não, os carrapatos que elas carregam no pelo. A reportagem seguiu com um fazendeiro, explicando também que com a falta de predadores naturais e muita oferta de comida (as lavouras) elas estavam se multiplicando demais e acabando com as plantações.
Então é assim? Elas têm carrapatos, vamos matar geral? Por que não desenvolvem uma medicação, um veneno para carrapatos? E quanto a superpopulação e as plantações, ora, na Índia também temos superlotações de pessoas. Vamos jogar uma bomba na índia então e resolvemos o problema de alimentos do mundo! Foi o que eu disse para a amiga da bicicleta, que viu a reportagem também, mas não entendeu minha analogia e me olhou meio assustada. Talvez eu tenha exagerado no tom, mas eu achava mesmo um absurdo.
Vi também uma reportagem sobre um grave acidente de trânsito causado por capivaras que invadiram a pista. Nem foi aqui na região, mas pessoas morreram. Fiquei engasgada. Dias depois as capivaras sumiram. Semanas se passaram e nada delas. Mataram todas. Nem a moça da bicicleta eu vi mais.
Mas não é que hoje, dia 03, eu estava andando na avenida e descubro que elas não foram exterminadas por nenhuma veterinária sanguinária? Elas estavam lá, no mesmo lugar de sempre, a ruiva e sua trupe, mas agora com lindos bebezinhos. Quatro. A coisa mais fofa do mundo. Agora quero encontrar a amiga da bicicleta e cantar "as capivaras voltaram, e eu também voltei". Ela vai me olhar de um jeito estranho de novo, mas quem liga?
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Pequeno momento para reflexão
Eu só gostaria de ter a chance de perguntar uma coisa a todos aqueles que postam comentários como esse:
"Se a sua namorada fosse uma favelada pobretona, você namoraria com ela?"
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
eu só peço a deus.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Tudo Novo
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Turnê 2012
sábado, 26 de novembro de 2011
Ainda sobre os desejos e as viagens
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Mafalda e meus devaneios
Passeando por um blog me deparei com uma tirinha da Mafalda. Quino sempre deixando a gente de boca aberta diante das palavras daquela pequena (só no tamanho). Mas, dessa vez, a Mafalda foi tão cruel que me doeu o corpo todo. Não sei se por ser mulher, ou por ser filha, neta, sobrinha.
Nós, mulheres, o que devemos ser? Já somos predestinadas aos serviços domésticos e de maternidade, ou podemos ser tudo o que quisermos? E um coro todo grita: seremos o que quisermos. Mas, se por uma fatalidade do destino, criação, vontade, escolhermos ser devotas do serviço doméstico e da maternidade? Estaremos ainda na posição de mulher moderna-alternativa-decidida-independente? Ou, para sermos esse rótulo, só vale produção independente, diarista e lava-louças, prato-feito no restaurante?
Fico irritada e desconsolada. Na verdade, não consegui achar as palavras certas para definir como eu me sinto. Me sinto triste. Sim, triste. Ao pensar que as mulheres que não optaram por uma vida de trabalho fora de casa, produções acadêmicas, trânsito, não possuem vida. E, que se elas vivessem, não estariam no (des)aconchego de seus lares, cuidando com amor dos filhos que não sabem o quanto deveriam agradecer por aquela cama arrumada, aquela roupa lavada com cheiro de amaciante Ypê e carinho; ou mimando os maridos, que após o abandono do seio materno, buscam na esposa o cuidado de filho e o amor de amante. Ser a mulher predestinada não é fácil. Talvez seja mais desafiador do que ser a típica mulher moderna independente.
Acredito que a gente acaba por inverter papéis meio que sem querer – talvez pra dar continuidade a movimentos feministas, Simone de Beauvoir, sutiãs queimados. Mas essa mulher tida dependente me parece justamente o contrário. Não seriam seus maridos, filhos, agregados, animais de estimação, todos eles dependentes dessa mulher que não vive apenas uma vida, mas várias? Se preocupando com os mínimos detalhes para fazer quem está perto, pelo menos, um pouco feliz? Acredito que nós, mulheres prafrentex modernets, consideramos termos vida por não conseguirmos ter várias vidas como a mulher predestinada. E o que seria de nós, sem os cuidados delas?
Esse post é dedicado a todas as mulheres fabulosas como a minha mãe Alexandra que é uma maravilhosa mãe, uma ótima dona de casa, uma excelente cozinheira e uma exímia artista nas artes de viver, ajudar, e encher de amor as várias vidas que pegou para si.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Maior abandonado
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Solte a panela
"Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento.
A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu à um acampamento de caçadores.
Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida.
Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.
Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo.
Na verdade, era o calor da tina...
Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava.
O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.
Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo. Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu corpo e
mais alto ainda rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida.
O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo."
Eu quero ter paciência para deixar a comida esfriar.
Quero lembrar que posso comer os caçadores que estão chegando.
Tenho tanto medo de abandonar o que me faz mal que não percebo que isso também está me matando.
Nem sempre o que parece é realmente o melhor, mas como é difícil largar essa merda de panela!
E fica uma musica que diz exatamente o que a adolescente que mora em mim quer dizer com tudo isso:
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Um relato constrangedor de um estudante em fim de carreira
sábado, 19 de novembro de 2011
What the fuck?
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Assim justifico essa chatice
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Cozinha
Picava cebolas como picava problemas. Cortava todos em partes quase simétricas, em partes passíveis de serem mastigadas. Aí então resolvia parte por parte, não sem antes enxugar as lágrimas nos olhos.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Alemanha versus Espanha
terça-feira, 15 de novembro de 2011
15 de novembro
domingo, 13 de novembro de 2011
Anúncio
To me vendendo.
E não estou nem um pouco preocupado em ser um “vendido”.
Sou publicitário e me vendo por qualquer trabalho que seja financeiramente mais rentável que o meu.
Cansei de pensar, tentar ser criativo, inovar.
To cansado de muito abacaxi pra pouco salário; muito pepino pra pouco reconhecimento; muito sapo pra pouca promoção.
To aceitando ser subcelebridade, apresentador na rede TV, ator da malhação...e o que mais der grana por aí.
Sem me prolongar a ponto desse post virar uma carta de lamúrias, eu aviso que joguei esta semana meus idealismos e discursos intelectualóides no mar. Quem sabe um dia eles voltem, trazidos pela maré e eu, inconstante que sou, os receba de braços abertos, com toda saudade.
Enquanto isso, ou até amanhã, quero ser o próximo ex ex-BBB que comprou uma cobertura no Leblon, preocupado se o nudge vai ser o novo preto na próxima estação.
Contatos para propostas: só deixar nos comentários.
PS.:Talvez amanhã eu queira ser astronauta da NASA.
sábado, 12 de novembro de 2011
Mas é o creme da Barbie...
Não entendo o envelhecimento, porque meu cérebro não permite.Continuo me sentindo com dezoito anos mentalmente, como se isso fosse uma coisa boa.
Hoje em uma farmácia fiquei encantada com um creme da Barbie, com um cheiro doce.Mas como comprar aquilo, se estou em uma idade que os cremes tem que vir com alguma promessa de milagre ? Seja para eternizar minha pele, rejuvenescer anos em questão de horas,dar firmeza ou trazer de volta um tal de colágeno.
Quando eu era adolescente ainda não existiam no Brasil esses cremes da Barbie, minha mãe usava e me fazia usar o creme do capeta, aquela maldita lata azul da Nivea, uma produto sem nenhum propósito visual ou olfativo, não cheirava bem, não era bonito de ver e não se podia fazer nada com a lata depois.Meu irmão até que inventou um bom uso, deu para o gato brincar, ele adorava correr atrás dessa latinha azul.
Não tenho vontade de usar esses cremes anti -isso e anti -aquilo.Com tantos químicos ardem na pele, custam caros demais e não tenho vontade de olhar para eles todos os dias.
Ninguém me avisou nada,mas não me sinto envelhecendo.Tive dores no joelho,mas depois passou.Sinto que minha pele não é mais a mesma ,mas nem por isso parece que estou envelhecendo.
Meu pai diz para me preparar para a velhice, porque fica pior.Ah, bom saber! Conselhos depressivos são com meu pai, mestre e doutor nisso.
Eu até disfarcei na farmácia.Peguei cremes com milhões de ingredientes e garantias de eternidade, olhei, li os rótulos, fingi me impressionar com tudo o que diziam, mas no fim comprei o creme da Barbie, uma garrafinha rosa, cheia de brilho, com glitter. Não serve de muito ,mas gosto do cheiro. E o que seria envelhecer ? Não sei.Mas enquanto minha alma se encantar com algumas coisas,está bom para mim.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
O que você vai ser?
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
???
domingo, 6 de novembro de 2011
<Insira seu título pseudo-filosófico aqui>
Um mês termina. Outro começa. Não quero dizer coisas óbvias, mas aviso que o produto do que vai encher essas linhas é pura e simplesmente o do jorro de consciência que estou deixando escorrer em palavras nessa madrugada de terça-feira. Primeiro de novembro, como se fosse sequer importante. Em que furacão estou me metendo, me deixando levar assim, tentando ver até que ponto posso ir sem desmoronar de novo? Me perdoem a licença de pseudo-escritor-intimista, não quero transformar isso em algo bom. Estive perto dos meus amigos, e gostei de estar. Daqueles que não posso estar perto, bom, ainda não sei explicar o que nos liga com tanta força. Sei que não vai passar tão logo (e esse medo eterno de usar a palavra “nunca”?). Tanta coisa mudou. Tanta coisa ainda muda. Tanta coisa ainda vai mudar. Tenho medo. Se temo com fundamento ou não, só o tempo vai dizer.
More than this, you know there’s nothing… ♫
O QUE FICA É A MÚSICA.
sábado, 5 de novembro de 2011
Passe amanhã
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Quando não sou eu o cara na jaula dos leões
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Irmãos
Acho uma puta sacanagem gente que quer ter, tem, um filho só. É ser no mínimo muito egoísta. É ter um filho para suprir necessidades biológicas, culturais, ou sei lá o que, mas ele que se dane daqui uns 20 anos. Já pensou você e seu companheiro(a), velhinhos, com artrose, esclerose, alzheimer, e um único ser para carregar todo esse peso nas costas? E quando você morrer? Ele vai ficar sozinho nesse mundão de meu deus?
Sei da super população, do esgotamento dos recursos naturais, do preço da educação hoje em dia, de pequenos consumidores que exigem dos pais o céu de presentes, sei e penso sobre isso tudo, mas acho sacanagem ainda. Uma puta sacanagem.
Acredito que a convivência com irmãos é muito mais importante para a formação da sua identidade do que a própria convivência com os pais. Os pais trabalham (cada dia mais), os pais chegam cansados e dormem em outro quarto. É com seu irmão que você divide o medo do escuro, assiste desenhos na TV, brinca de carrinho de rolimã na garagem, passa manhã, tarde, noite, faz dever de casa, brigadeiro de panela e quase põe fogo na casa fazendo pipoca.
Meus primeiros discos e CDs, por exemplo, foi meu irmão que me mostrou. Os primeiros bailinhos que eu fui, fui vestida com roupas da minha irmã. Claro que a gente se estapiava por um danoninho, um controle remoto, mas hoje, lembrando de todas as coisas que já vivemos, posso dizer: os filhos únicos que me perdoem, mas ter irmão é fundamental.
* foto do meu irmão Rodrigo, tirada enquanto testava o flash na aula de fotografia que estamos fazendo juntos.