A intenção era partilhar o seminário de formação profissional na UFRJ e tudo que rolou nos quatro dias. A cultura, a primeira de muitas que virão, plenária cheia. A fala do Mc Leonardo do ApaFUNK, o funk politizado. As palmas, muitas palmas, para o Mc, para o Braz.
A mesa mais interessante, academia ao lado do popular. O popular construído a partir da literatura, leitura. Até a enfermidade ajuda, ajuda a carregar livro, ajuda a virar a página, leitura deve servir de chave. Chave para abrir a boca dos meninos que tem 50 palavras no dicionário, sendo 25 palavrão, 25 gíria, essa descoberta não é minha é do Mc. Ele é exemplo vivo, a leitura abre porta, a palavra salva e a escrita eterniza a palavra liberdade.
Mas às vezes, algumas palavras tem o poder de ferir, magoar, chatear. E o bem que poderia fazer se torna em mal. Erro, troco letras por outras, desajustando a ordem certa das coisas, solto também palavras de dor, que ferem, tento não ferir, por saber que palavras são afiadas e feito punhal dilacera a carne. Palavras são só palavras. Mentira, isso não me cabe, elas sempre têm significado, valor, sentido.
Por isso, leio a canção, em cada palavra um significado, para cada momento uma palavra. E a dor vai desaguando em qualquer lugar, vai acalmando, dela por ela, palavra por palavra.
Que venha 2012 cheio de palavras que não ferem, palavras que alimentam, palavras que libertam. Justo em 2012 tem turnê e esses moços tem prá dar e vender, os tipos de palavras que eu almejo.
ouvir, escutar.
Teu texto também ficou musicado! =]
ResponderExcluirQue venha, que venha logo 2012! Embora seja ano par, estou cheia de expectativas para ele. Uma delas é ver o show deles. Bjo
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