segunda-feira, 30 de abril de 2012
O Melhor Lugar
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Reality Zoo
É isso aí, bicharada. Estamos aqui na super final do Reality Zoo, com o nosso novo líder do Reino Animalia. Não tem pra leão nem pra cão, todo mundo acabou foi no paredão! Só quem venceu com a maioria absoluta dos votos é ela, a poderosa, sangue frio, competitiva e muito habilidosa, que está sempre pronta para dar o bote: a Serpente! E a vitoriosa já deixou o seu recado: "Vivemos em uma sociedade réptil: todo mundo COBRA". Não saia daí! Vamos para o comercial e voltamos já, já.
"A velha toupeira monetária é o animal dos meios de confinamento, mas a serpente o é das sociedades de controle." Gilles Deleuze
quarta-feira, 25 de abril de 2012
amor, tarô e outras viagens
terça-feira, 24 de abril de 2012
Propaganda Safada (ou Da Arte De Não Perder Oportunidades)
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Tocando em frente
domingo, 22 de abril de 2012
O surpreendente retorno de Policarpo
sábado, 21 de abril de 2012
O primeiro com 32!
Julio (guitarras), Thais (bateria, percussão), eu (violão e vocal), Kátia (vocal) e Dudi (violões 6 e 12 cordas) Ministério de Música Magnificat |
Eu, Evandro, Fernando, Kátia e Lucas |
Só gente boa! Canção Nova (Cachoeira Paulista) |
quinta-feira, 19 de abril de 2012
A menina
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Montão de não, vez em quando um sim
terça-feira, 17 de abril de 2012
Por que não ser?
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Um tributo a elegância
There's a hundred thousand streets in this city. If I drive for you, you give me a time and a place, I give you a five minute window. Anything happens in that five minutes, then I'm yours, no matter what. Anything happens a minute either side of that, and you're on your own. Do you understand?
Esse filme conseguiu me tirar um pouco da catatonia cinéfila que eu me encontro, embora a crítica não tenha abraçado com a mesma empolgação e isso é devido as cenas fortes de violência, é talvez isso seja spoiler. Já que iniciamos a percorrer esse caminho perigoso, esqueçam as fáceis comparações com o Tarantino.
Se a palavra é facilitar, pode se classificar o Tarantino´s Style como filmes com diálogos espertos com massiva referência pop, com cruzamento de várias escolas do cinema ao qual a violência é a cor que permeia seus filmes.
Há sempre exagero dessa técnica, para facilitar o entendimento, é mais ou menos o que acontecia com as músicas que o Slash que tocava, onde tudo convergia aos seus solos de guitarra ou pior aquilo que a Cristina Aguilera faz com a sua voz. Ou mesmo que o Neymar faz.
Drive não é assim.
Está mais para John Frusciante, na qual a sua técnica está mais para a música do que para a exibição da sua técnica. Ou a elegância de Ganso e do Deus supremo Zizou. Aliás, no cinema, podemos compará-lo com Cronenberg. Ah tá, qual é o Cronenberg´s Style? Assista seus filmes.
A violência é um traço da vida na qual não podemos fugir, classificar o filme de menor por não poupar e nem transigir sobre essas cenas desse tipo de conteúdo é renunciar o que faz do cinema ainda ser uma arte que nos faz refletir, portanto, o recomendo.
domingo, 15 de abril de 2012
Platônico
... dos apelidos que te dei,
das indiretas que mandei,
dos ciúmes infundados,
teorias mirabolantes sobre seus costumes,
do meu esforço em me fazer notada por você, sem parecer que eu me importo com isso,
e das vezes que meu coração disparou só de te ver passar.
Você sairia correndo? Chamaria a polícia? Diria a todos que sou a louca stalker? Ou confessaria que você também sente igual?
Na dúvida, prefiro a dúvida.
"É tolice, eu sei. Você não sente os meus passos. Mas eu imagino, mas eu imagino..."
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Tudo é só saudade
Entre panos surrados, estampas desbotadas, paredes descascadas e panelas pretas pelo tempo eu ainda vejo borboletas. Ainda é o único lugar no qual eu as vejo voando. Alguns representantes dos coloridos insetos que eu capturava quando pousavam nos capitães também coloridos, na feliz infância.
Quando volto, meu reino tem rainha. E ela reina.
- Não precisava por tudo isso de óleo para fazer arroz.
- Se não por, o arroz fica seco e seu avô precisa de energia.
- A energia não vem do óleo, ele precisa de carboidrato.
E ela não está nem aí para os meus cientificismos de revista e programas de saúde na TV. É o melhor arroz com quiabo, com salada, bife e feijão de todo o mundo.
- Por quê você plantou um alho-poró no meio do jardim e não na horta?
- É planta também e aqui é minha horta.
Manjericão, jurubeba, manga, goiaba, pimenta, pitanga, banana, caju, dália, rosa, pé de cana, acerola, orquídia, boldo, cebolinha,couve, jaboticaba, salsinha.
Desde cedo aprendi que aquele era o jardim mais plural e democrático que conhecia. Tudo ainda está lá e tem para todo mundo.
Hoje quando bebi um suco do limão que ela não deixou colher antes, que estava reservado para mim, pude ver que realmente no meu reino ele tem outro gosto. Não azedo como encontrei por aí.
- Quer açúcar no suco de laranja?
- Não, só tomo natural agora.
- Se quiser eu coloco um pouco, com gelo porque você sabe que eu gosto de tudo bem docinho.
Sei sim, e como eu cresci amando tudo que era tão docinho, feito de um néctar especial, de fonte única.
Pensei: Nossa! Como o limão ta com um gosto diferente. E é bom.
O bolor chegou na cozinha, em alguns cantos da parede. Há bibelôs mancos que ainda lutam com a gravidade e ocupam quase que a mesma posição. Há acúmulo de coisas no quintal.
Digo: - Por quê você junta tanta coisa que não usa? Penso: faço a mesma coisa.
A falta do reboco na parede, a ferrugem na porta e a madeira apodrecida me incomodam; mas o cheiro de dama da noite ainda entra todos os dias pela janela e toma conta da casa sem pedir licença.
Cada vez que vou embora tenho mais medo que o tempo pese sobre esse reino que eu deixei. Não sobre o bolor, sobre a ferrugem, sobre a tinta das paredes ou sobre os panos envelhecidos.
No abraço do reencontro ela pergunta: - O que você achou lá que não volta de vez?
Eu sem saber o que responder, digo:
- Eu não posso voltar.
Volto. Bebo suco de limão que não é limão. Como o pior arroz, caro e sem gosto pra saber que no meu reino tudo é tão diferente.
E mesmo com o medo enorme do tempo me castigar com a ausência dela, eu parto. Minha ausência já a castiga; mesmo sabendo que preciso ir ela finge irracionalidade e pergunta por que eu não fico mais.
- come um chocolate.
- eu acabei de almoçar.
- toma um iogurte então.
- mas eu acabei de comer.
- vou por um copo de vinho pra você.
Sentada numa cadeira no jardim, em meio a tanto verde e sob um céu ardentemente azul com nuvens de paina, ela sempre vai reinar.
Quando o portão bate; tudo é só saudade.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Contra ou a favor ? (Placar de jogo no aborto ? )
Tem assuntos que não dá nem para jogar na roda.Até poderia, se eu tivesse nascido na Finlândia,mas essa não foi minha sorte.Estou aqui em um país lindo, maravilhoso,cheio de belezas naturais,que odeia a mulher.Machismo é pouco,o Brasil é misógino, retrógrado e totalmente convencido de que as mulheres tem retraso mental, por tanto não podem ser donas do próprio corpo.
Diante da votação de hoje, em relação ao aborto de anencéfalos, as pessoas se dividiram em dois grupos, contra e a favor,como se fosse um jogo de futebol.
O aborto discutido em cima disso,contra ou a favor.Apenas isso.Esqueceram que é um problema de saúde pública que envolve muitas questões, não apenas uma.
Mas isso não foi suficiente.O grupo a favor tenta argumentar,o grupo contra é religioso,o que em si fecha a questão, difícil dizer alguma coisa quando as pessoas juram que trazem recados de Deus.
Virou uma questão do século XVII, não pode ser mencionada sem levantar grandes paixões, pessoas carregando cartazes e clamando pelos Deuses.
Por que tudo relacionado a mulher causa tanto mal estar?O que existe em nós que desestrutura o pensamento machista, assusta os homens, paralisa a sociedade e levanta o ódio dos religiosos ?
O aborto é não é uma questão feminina, já que eu não conheço nenhuma mulher que engravide sem um homem.Não é comum sair para comprar roupas e engravidar nos provadores sozinha.O aborto é uma questão social e isso é um problema da sociedade inteira. Não existe essa opção de ser contra ou a favor.Se a mulher decide abortar e o sistema não apóia,ela cai em clínicas clandestinas.Isso tem um preço para a sociedade, por ano são centenas de mulheres que morrem de hemorragias ou saem de lá estéreis.Se a mulher decide ter um filho sem condições, sem o apoio do Estado , existe um probabilidade enorme dessa criança,que cresce sem nada, se tornar um peso para a sociedade.
Fácil dizer que é contra o aborto.Quantos apóiam a mulher que tem o filho sem condições de cuidar ? Onde estão os grupos religiosos para garantir a essa mãe que essa criança tenha seus direitos ?
Fácil ser a favor do aborto quando não existe estrutura na rede pública de saúde e clínicas para realizá-lo.
Assunto fácil de dizer se é contra ou a favor.Mais fácil ainda se é um homem que vai decidir.Ora, o que ele pode saber sobre isso ? Homens não sabem sobre o aborto o principal, que não é uma questão das mulheres, é uma questão da responsabilidade deles também ,é um ponto onde eles tem obrigação de participar,mas não de uma maneira patriarcal e machista, visando punir a mulher, mas sim entendendo que é uma questão que envolve a todos.
Enquanto se fala do aborto como se fosse um placar de jogo,ele vai sendo empurrado para debaixo do tapete.São muitos os gritos dos grupos religiosos,o machismo que trata a mulher como se fosse um objeto,a sociedade que não gosta de polêmicas e o desconforto que o tema causa.E as mulheres ?Não sei, ninguém perguntou nada a elas,parecem invisíveis, sombras na parede,parecem ser a parte que menos importa.Todos falam do famoso feto, se é um ser humano antes das três semanas ou não é.O corpo onde ele está é propriedade do Estado e da Igreja e não tem voz.Muito se discute o direito a vida, o direito do feto se desenvolver ,mas não discutem os direitos da mulher, agem como se elas não existissem.Por isso mesmo essa discussão não vai levar a nada, impossível falar de aborto querendo ignorar a mulher. Mulheres não são incubadoras, nem páginas de livros, nem estatíticas e não podem esperar que o patriarcado perceba isso e mude a história.Nos fizeram invisíveis, mas não somos. Não somos placar de jogo,não somos apostas de contra ou a favor.Apesar de tudo o que fizeram e fazem, ainda somos nós, ainda somos mulheres e ainda podemos mudar os ventos .Mas que dessa vez seja ao nosso favor.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Impressão Minha?
E enquanto ainda ali aguardava, passei a perceber que ela vinha em minha direção. E quanto mais se aproximava, mais gélidas ficavam minhas mãos, mais raízes eu criava ali naquele chão e mais as palavras da minha mente corriam e se escondiam por trás de meu crânio, como se houvesse a caminho um tufão.
Boquiaberto e sem reação, tudo o que eu esperava era finalmente ver por trás de toda aquela elegância o azedume que tantos falavam. Esperei tanto que um lapso de memória tomou um pedaço do meu tempo.
E quando este se foi, ali estava ela retirando uma folha de papel impressa e respondendo com um sorriso por algo que eu havia perguntado sem nem eu saber o que é até hoje:
"- Não é não. Acho que é impressão sua!"
Encontre mais no livro Rascunhos Vivos
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Poder de sol-de-amor
domingo, 8 de abril de 2012
ENTUPAM-SE
sábado, 7 de abril de 2012
sexta-feira, 6 de abril de 2012
C’est la vie…
“É a vida”.
A frase pode ser a mais batida e rebatida, gasta e desgasta, do jargão do ombro amigo, mas não deixa de ser verdadeira. Quem senão ela, afinal?
É ela que nos impõe que precisamos acordar todos os dias já sabendo que não vamos poder ser, fazer e ter tudo o que queremos. É ela que nos diz para armar uma defesa e dizer que está tudo bem. É ela, e a inevitabilidade dela, que nos tira do caminho que pensamos em seguir, muitas vezes em nome de algo que é mais seguro, e mais convencional. É ela que, provavelmente num dia de muito mau-humor, decide que não vamos escolher por quem nos apaixonamos.
Ainda assim, não diria que a vida é uma moça para ser odiada. Ela tem seus momentos, e suas maneiras de colocar uns anjos no nosso caminho pra nos ajudar com todas as sacanagens que ela mesma quis nos aplicar. E, afinal, não dá pra pensar em mudar isso. Não dá pra pensar em enfrentar um oceano em fúria apenas a nado.
“É a vida.”
Você sabe o que dizem, né? Se não ponde vencê-la, bom, junte-se a ela.
Talvez música, letra e videoclipe que definam meu 2012 até agora.
Queria aproveitar o espaço para fazer uma enquete: estou partindo para minha segunda tatuagem. Eu sei que a tradição manda deixar em número ímpar, mas só cabe mais uma na verba. E a dúvida cruel é: um relâmpago no pulso esquerdo (para quem não sabe, sou canhoto, portanto a mão esquerda é a mão da criação, e a simbologia do relâmpago seria perfeita) ou “mot” (“palavra”, em francês) no braço, na parte que comumente representa a “força”?
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Fole
tinha
um
cu
até
lhe
conhecer
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Luiza, a poetisa que queria me matar
É difícil identificar quando o primeiro sintoma apareceu. Até porque ela nunca foi uma mulher comum – sempre teve essa criatividade meio irascível, selvagem mesmo. Mas, se eu tivesse que organizar esse processo de forma cronológica, diria que ele teve início nos azulejos do banheiro da nossa casa.