Entre o inominável que defende
atrocidades, fascismo e toda sorte de violência versus um professor candidato pelo PT que
independente da quantidade de títulos e méritos acadêmicos, experiência política que mantenha o respeito à
diversidade, a pluralidade de ideias e ideiais, a liberdade de imprensa, defesa
à vida, dos direitos humanos e direitos de todos, não tem aonde ter dúvida.
Embora exista estatísticas que revelem
números que comparam o Brasil com países em guerra, nesta eleição estamos entre
promover ainda mais o genocídio ou seguir lutando contra, mas com espaço e relativa
liberdade, pois totalmente livres nenhum de nós somos.
Estamos entre fortalecer a guerra ou
cessar a guerra aos pobres, negros, LGBTs, indígenas e ativistas dos direitos
humanos. Poderia aqui encerrar a justificativa no assassinato de Marielle
Franco e tantos outros que ocorreu recentemente e isso bastaria. Mas o que também está na mente tem a ver com a responsabilidade com quem precisa da existência de um bom futuro, preferencialmente sendo bom lugar.
Entre desgostos de vivências e destroços
de sonhos ideológicos e/ou utópicos, a defesa da vida pulsa sem titubear. Quem ainda não viveu o bastante tem maiores chances de sonhar com mundo melhor e novas formas de relações e organização da sociedade. A esperança é a última no fim do suspiro e acreditar nas próximas gerações nos dá forças para seguir a caminhada.
E inacreditável também foi ler de
algumas pessoas que supostamente se consideram de esquerda ou progressistas
nomearem o candidato a presidência pelo PT Haddad como poste de Lula.
E ainda pessoas cristãs
defendendo o que em tese deveriam ser os primeiros a serem contrários. Parece
que o mundo virou de cabeça pra baixo ou entramos numa fase catatônica com
ausência completa do bom senso.
Essas eleições servem de reflexão para
anos, inclusive para notar e observar de que o problema não está somente na extrema
direita com manipulação de dados que dialogam com senso comum, preconceitos e
concepções de mundo das pessoas, ou ressurgimento de candidatos ultraconservadores
e reacionários que advém dos escombros coloniais e feudais desta estrutura
de estado.
Mesmo sem conseguir compreender porque
da adesão das pessoas ao discurso do fascismo e completa falta de paciência no
diálogo/debate, inclusive do candidato que se recusou a comparecer (mera semelhança com mundo
do trabalho não é coincidência, dizem que quem muito dialoga pouco faz, pessoal dos direitos humanos marca uma reunião para agendar outra),
resta-me a certeza de que logo mais será confirma - 13 Haddad - pelo direito de
existir e divergir sem intolerância.