quarta-feira, 30 de março de 2011
Saudade Molha...
terça-feira, 29 de março de 2011
Avenida Industrial, sem número
segunda-feira, 28 de março de 2011
me cite
Deus não dá asas às cobras porque... sei lá. Esqueci o raio do ditado do Chico Anísio Xavier Buarque de Rolanda. Enfim. Sei que tem um negócio que ela não é esperta, ou não aproveita a oportunidade de alguma coisa. Não me lembro.
Mas, bom, perguntei a frase pro grande oráculo Google, e ele não me respondeu. Perguntei pro Twitter amigo, e me respondeu uma coisa, que não fez o menor sentido. E pro caro Facebook, gerou confusão. Como não sei escrever sobre sexo, espero ao menos divertir vocês.
Enfim, ME CITEM! ;D
(ps: sei que, é, não foi lá um grande post. tenho meus motivos: estou viajando, com a família, espirrando loucamente, com uma crise de rinite lasciva, um artigo de 15 páginas para escrever e lembrei que era dia 28. ou seja, mês que vem volto feliz e cheia de amor para dar. compreendam, vai!)
@tabataaa
agradecimentos: @mariliapoloni / @enricorelli
domingo, 27 de março de 2011
Eu quero sexo!
Hoje vai passar um filme na TV que eu já vi no cinema Êpa!? Mutilaram o filme, cortaram uma cena E só porque aparecia uma coisa que todo mundo conhece E se não cohece ainda vai conhecer E não tem nada de mais Se a gente nasceu com uma vontade que nunca se satisfaz Verdadeiro perigo na mente dos boçais Corri pro quarto, acendi a luz, olhei no espelho, o meu tava lá Ainda bem que eu não tô na TV, senão iam ter que cortar! (Ui!) Sexo! Como é que eu fico sem sexo! Eu quero sexo! Me dá sexo! Sexo! Como é que eu fico sem sexo! Eu quero sexo!Vem cá sexo! Bom, vá lá, vai ver que é pelas crianças Mas quem essa besta pensa que é pra decidir? Depois aprende por aí que nem eu aprendi Tão distorcido que é uma sorte eu não ser pervertido Voltei prá sala, vou ver o jornal Quem sabe me deixam ver a situação geral E é eleição, é inflação, corrupção e como tem ladrão e assassino e terrorista e a guerra espacial! Socorro! Sexo! Como é que eu fico sem sexo! Eu quero sexo! Senta Sexo! Solta Sexo!
sábado, 26 de março de 2011
4x0
sexta-feira, 25 de março de 2011
Viva os 35 graus!
Pois ela entrou de repente no quarto, acendendo a luz. Era o último andar do prédio vizinho, a poucos metros de mim e meu pão e, com a janela totalmente aberta, cruzou de uma vez meu campo de visão sem mesmo notar minha expressão de susto. Presumo que voltava de uma festa, pelas roupas. Permaneci estarrecido durante aqueles dois ou três segundos que, na película de um filme, durariam muito mais. Recobrada a consciência, num impulso instintivo e intuitivo, voei até o interruptor e apaguei a luz. Esperei, sem agachar ou me esconder numa posição imoral. Pelo contrário: apagado no escuro, eu aguardava confortavelmente, como numa poltrona de cinema. Generosa, ela reapareceu. Somente com as roupas de baixo. O branco da lycra contrastava com a pele morena. A cintura poeticamente delineada dividia em dois o corpo de proporções áureas: nem grande, nem pequeno. Ideal, somente. Sempre de costas, procurou algo na cama, achou e vestiu: um pijama de seda. Amarelo. Mas por cima da lingerie, que falta de cuidados com o conforto! Depois saiu do quarto. Como deixara a luz acesa, julguei que voltaria para o bis.
Creio que logo se arrependera do show deveras tímido porque, um ou dois minutos mais tarde, voltou. Na minha tela widescreen, de costas, tirou o pijama, sem suspense. E depois o sutiã. E depois tudo. Morena (já disse, eu sei). Analisou uma camiseta, levantando-a com os braços. Não, outra. Deixe-me ver... não, também. Tão feminina. Nesse decide-não-decide, ameaçava, mas não virava de frente. De repente virou-se de lado, de perfil. Caprichosamente, seu umbigo tocava a linha esquerda da janela, de modo que os seios se esconderam nos bastidores de um ponto cego. Alguém que a filmasse nua e depois censurasse colocando mosaicos nas partes íntimas não as delinearia com a mesma precisão com que a janela o fez, irônica. Calmamente, virou-se de costas mais uma vez e finalmente vestiu outro pijama, azul. E apagou a luz. Nem foi até a janela para me dizer boa noite. Mas nem precisava: é como se o tivesse feito, já que começava aí um longo, longo relacionamento.
quinta-feira, 24 de março de 2011
0800
- Está atrasado!” – disse ela.
- Trânsito! Posso entrar?” – respondeu afobado.
Ao entrar notou a cama bagunçada, e alguns preservativos espalhados na mesa. E isso lhe trouxe uma súbita fúria. Alguém esteve lá antes dele. Enquanto ela se distraía mexendo em sua bolsa, ele procurava traços do visitante indesejado.
- Algum problema? – ela perguntou num tom arrogante.
- Quem estava aqui com você?
- Não é dá sua conta, querido! – com o som abafado entre o gole de um uísque barato.
- Era um homem né? Um homem! Sua piranha!
Ela o fitava num tom desafiador. Com um sorriso no canto dos lábios que o deixava ainda mais nervoso.
- Ele comeu você? Você o chupou? Responde vagabunda!
- Vá se foder! – ela gritou atirando o copo em cima dele.
Foi a gota d’água. Puxou-a pelos cabelos com tanta força, que seus fios louros pareciam nylon sendo içados por um molinete. Ela se debateu quanto pode, nada que dois socos desferidos contra sua face não pudesse interromper. Ele a jogou na cama, rasgou sua pequena camisola e a invadiu com volúpia, enquanto suas mãos apertavam fortemente seu pescoço. Quanto mais forte as estocadas, mais o pescoço era envolvido. Seu êxtase fora rápido, talvez quatro, cinco minutos. O suficiente para deixá-la sem vida. Ele notará com algum espanto, o que tinha acontecido. Porem não havia ali nenhum arrependimento.
Fechou o zíper, arrumou o cabelo. E antes de partir lembrou o motivo de estar ali. Retirou da pequena sacola, duas caixinhas de Lexotan, e pegou da carteira da moça o exato valor dos remédios, mais a gorjeta. Que lhe era merecido.
Conto de Fernando Ferric
quarta-feira, 23 de março de 2011
Velhinho de programa
Idoso charmoso, com lindos olhos meio verdes (cobertos com cataratas), loiro (só dos lados), Atlético (sou torcedor), corpo malhado (pelo Vitiligo) e sarado (das doenças que já tive), um metro e noventa (sendo mais ou menos um de altura e noventa de largura).
Atendo em motéis, residências, elevadores panorâmicos, asilos, UTIs, etc.
Só não atendo em ‘drive-in’ por causa das dores na coluna.
Alegro festa de Bodas de Ouro, convenções, excursões da Terceira Idade e acompanho à visitas ao geriatra. Afiro pressão, aplico injeções, troco fraldas geriátricas e preparo uma deliciosa canja erótica, tudo com o maior charme.
Atendo no atacado e no varejo. Traga suas amigas. Maiores de sessenta e cinco, por força de lei, não pagam, mas só terão direito em horário recomendável para a saúde. Serão concedidos descontos para grupos: Quanto mais nova, maior o desconto.
Por questões de vaidade, não serão permitidas filmagens, pois, no momento, estou precisando operar uma hérnia inguinal, meio anti-estética.
Na cama, dou sempre 03.. 03 opções sexuais para a parceira: Mole, dobrado ou enroladinho...
Como fetiche, posso usar touca de lã, pantufas e cachecóis coloridos.
Outra grande vantagem: Tenho Parkinson o que ajuda muito nas preliminares..
Garanto total discrição, pois o Alzheimer me faz esquecer tudo que fiz na noite anterior.
(Autor desconhecido)
terça-feira, 22 de março de 2011
Dois Tipos de Ménage
Das experiências sexuais que já tive na vida, posso garantir que entendo alguma coisa de ménage. O famoso ménage à trois nunca foi algo com que eu sonhava – ver duas garotas se beijando nunca foi uma das minhas fantasias primordiais e imaginar-me num amasso intenso com uma garota e um cara também não me ocorria com freqüência. Eis então que num momento determinado, eu acabei experimentando tanto um quanto outro: envolvi-me numa mistura com duas garotas e também estive com um casal.
Gostei de ambas as situações, não nego. Ambas me excitaram e me proporcionaram sensações diferentes. Com as duas garotas, eu percebi o charme (e prazer) irrefutável de ver duas garotas se desejando com ardor; com o casal, eu percebi que é bom deixar de lado certos preconceitos e se entregar a algo que lhe seja novo – mesmo que, a princípio, seja estranho o contato com outra barba que não seja a sua. Mas, sobretudo, o que as minhas experiências no ménage me ensinaram é que existem, pelo menos, dois tipos muitos simples de ménage: aquele em que ocorre a catálise e, portanto, necessita de um elemento catalisador, e aquele em que os três corpos são como o fenômeno da combustão.
Pode parecer estranho, mas é simples de entender. Vamos ao primeiro exemplo: o catalisador. Como se sabe, uma determinada reação química aconteceria, de acordo com o conjunto de fatores que caracterizam os elementos postos em contato. O elemento A reagiria com o elemento B, ainda que isso demorasse algum tempo. O acréscimo do elemento C – o catalisador – à somatória faz com que os três reajam juntos a princípio, acelerando a reação entre A e B. O que isso quer dizer, na prática: um terceiro elemento é dispensável e o ménage, ainda que seja a três na prática, torna-se a dois efetivamente. Ana e André se desejam desesperadamente e, em comum, eles têm um amigo, João, que é descontraído o suficiente, mas que, como um todo, não agrada aos dois. Mesmo assim, acabam envolvidos, já que João facilita as coisas, acelerando o processo de contato, abreviando as esperas potenciais que existiriam, mas, tal qual o catalisador da reação química, ele age no começo, mas depois de dissipada sua finalidade primeira na reação, ele para de fazer efeito, de modo que a tensão sexual fica apenas entre Ana e André. Vale lembrar que o elemento catalisador é dispensável numa reação química: ela aconteceria eventualmente sem o auxílio dele.
Há também o segundo caso, que é aquele que comparo ao fenômeno da combustão. Como é sabido, são necessários irrevogavelmente três elementos para que o ato de queimar aconteça: o comburente, o combustível e o calor. Na ausência de um desses elementos, a combustão não acontece. Desse modo, pode-se dizer que Ana, André e João estão em perfeita sintonia e que os três nutrem os mesmos desejos (ou desejos muito próximos) uns pelos outros. Numa relação, nenhum teria função de enfeite, nenhum seria preterido ao outro, os três funcionariam juntos e em nenhum momento alguma dessas pessoas se sentiria “menos desejada” ou “posta de lado”, como facilmente poderia acontecer no caso comentado acima.
Por experiência, eu poderia dizer que o melhor ménage é o que se assimila à combustão. Nele, é evidente a sintonia e a predisposição de todos os membros a envolver-se com os outros, numa sóbria comunhão de desejos. Feliz ou infelizmente, não sei, penso já ter participado como elemento catalisador e como elemento fundamental. Quanto a isso, só posso dizer que o melhor a fazer é estar numa combustão viva – que é aquela que sai fogo! A outra não eleva muito, ainda que garante alguma experiência nova
sábado, 19 de março de 2011
É foda
sexta-feira, 18 de março de 2011
Se você transasse
quinta-feira, 17 de março de 2011
Foi quando eu soube
Eu tinha, sei lá, uns 9, 10 anos. O telefone tocou, era para meu pai, ele estava no quarto, achei que era importante, abri a porta com tudo e sob saraivadas de gritos fechei de novo. Fiquei assustada, esperando a surra. Não vi quase nada nos três segundos de porta semiaberta. Meu pai e minha mãe na cama, meio embolados. Depois minha mãe disse que meu pai tinha ficado chateado, eu tinha aberto a porta e ele estava trocando de roupa. Fiquei meio ressabiada, mas prometi que sempre bateria na porta antes de entrar. Só um tempo mais tarde que soube o quão importante é uma fechadura para um casal, que meu pai não troca de roupa deitado na cama, que em alguns momentos ligações podem esperar, e que eu era uma legítima empata-foda.
quarta-feira, 16 de março de 2011
As primeiras vezes
terça-feira, 15 de março de 2011
Sem n(s)exo
segunda-feira, 14 de março de 2011
Nojo
domingo, 13 de março de 2011
jardins do mistério
sexta-feira, 11 de março de 2011
Ficha técnica
Ele, colorado não praticante, não sabe de retranca nem de emoção futebolística, mas deu parabéns a ela pela vitória depois de brigarem um pouquinho, e ele se render ao que ela queria. E ela queria uma cama balançando, com ele.
Chegaram. Dvd's musicais. Charutos. Móveis mudados de lugar. Cama, cobertas, taça. Taças temos todas. O beijo podia esperar, porque se acontece, ficam sem roupa. Conversaram. Cheirou o pescoço dela. Cinco minutos e ele continuava a cheirar o pescoço. Afeto em forma de abraço. Beijaram musicando de pé, de quatro, de bruços, dear & bella putinha delicada, meias no talo das coxas, bunda empinada, coxas encoxadas, goles de uísque intercalando com uns d'agua.
Na hora os dois pensam o quanto o mundo e os outros são um nojo, e eles eram eles, com secreções sexuais que até o cheiro agradava. E não adiantava ele fingir que só fingia ter afeto, o sexo e o vento carregando as chamas e as cinzas vermelhas de amor, estampavam a testa do baixinho e da dear & bella.
Exausta e com os cabelos suados, deitou. Ele a segurou forte. Ficaram uma hora dormindo com a pressão do impagável bem estar, que culmina em afeto, e após, em pavor. Ela solta os braços dele para um bom sono e dorme de bruços. Sonhou, dormiu bem. Acordou. Chamou pelo nome dele, e a mesma frase de sempre “Hora de acordar...”. E agora ele pensava na relação - sexo tarde da noite - poucas horas de sono, não ser tão benéfica assim. 06:59am. Cedo demais. Ele leva Filomena em casa. Bye, bye. Te cuida colorado não praticante, amor sexual da Filomena.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Ponto G
terça-feira, 8 de março de 2011
Bolos, brigadeiros e helicopteros - texto de Carol Campregher
Em meio de balões e brigadeiros soube que meu amigo gosta de usar o kamasutra para não cair na rotina. Abrem o livro em uma página qualquer e a posição que sair eles fazem.
Entre várias que ele citou, destaque para a tal "helicóptero". Diz ser tão ridícula que mal conseguiu dar duas voltas sem cair no riso. E corta para o parabéns pra você. Assim tiramos o constranguimento da namorada de olhos arregalados. E depois seguimos falando, falando.
Mas falar, falar é simples. É farra. Escrever sobre sexo é outra coisa. Pensei em várias coisas para publicar aqui, mas a maioria das palavras eu nem sequer ousei escrever um dia. É, eu não consigo ir além desse mini-post.
Puritana? Eu? Sem chances. Mas taí a diferença entre ficar pelado e pousar para a Playboy.
Curioso? Clique aqui
domingo, 6 de março de 2011
Mas o que será?
sexta-feira, 4 de março de 2011
SAFADO
no carnaval das tuas
duas
pernas
quero estar
no meio.
na nau louca
do seu leito
tubarões e travesseiros
ondas
pra surfar
espuma
e beijo.
na bomba relógio
do teu abraço
não sobra
ninguém
inteiro.
(dentro
e satisfeito).
Mulher,
desce desse andaime,
porque, cá embaixo,
a vida é real
- e o pau come de verdade.
Tô te esperando...
quinta-feira, 3 de março de 2011
Esse tal de rock and roll
É só sexo, eu dizia. Não, é carência, ela respondia. E ficamos nessa discussão na mesa do bar. Como se ela soubesse o que se passava dentro de mim, o que rolava comigo e com ele. Carola dos carambas, eu pensava. Acabou que não era só sexo. Mas carência? Claro que não! Será?
Como saber quando é tesão, quando é carência, quando é puro tédio? De fato é difícil saber o que tem por trás dos relacionamentos humanos, com tantos sentimentos, intenções, pensamentos, encontros, desencontros, e, claro, fornicações.
Esses dias eu estava andando pela calçada quando ouvi um barulho de asas batendo, freneticamente. Olhei para cima. Dois passarinhos, um por cima do outro, batiam as asas, o passarinho (ou passarinha) de baixo voava pro outro galho, o outro ia atrás, aquela coisa toda. Inclusive, muito interessante a técnica da passarinha de se fazer fugir, mas na verdade ficar sempre ali, no galho mais próximo, bem ao alcance.
Fiquei lá olhando aquelas asas pra cá, asas pra lá, e fiquei pensando: que coisa louca é essa, né? Foi ai que eu me lembrei de um dos meus gatos, o Pretinho.
Na verdade ele não é meu gato. Eu não o comprei, não escolhi, não fui buscar de uma ninhada qualquer. O Pretinho simplesmente brotou lá em casa. Literalmente. Não existe outra explicação. Como um gato do tamanho de uma mão, que mal consegue andar, surge no meu quintal, com muros altos? Ele brotou. Sério. Como tomates. E foi ficando, cresceu medroso, arisco, e de broto virou um agregado.
Tadinho do Pretinho, tão magrinho, tão medrosinho, tão coitadinho, tudo inho. Até que um dia, minha filha, Pretinho, que não foi castrado como os outros, virou adulto. Assim, de um dia pra outro. Dormiu filhote e amanheceu macho. Agora Pretinho não apanha mais, não pede mais comida, não fica mais acanhado pelos cantos. Pretinho passa dias e dias sumido, nas ruas, nos telhados, nos terrenos baldios, namorando, vadiando. Comer pra quê? Dormir pra quê? Isso, meu amigo, isso é sexo.
terça-feira, 1 de março de 2011
Este não é um conto erótico
"Talvez haja entre nós o mais total interdito
Mas você é bonito o bastante
Complexo o bastante
Bom o bastante
Pra tornar-se ao menos por um instante
O amante do amante
Que antes de te conhecer
Eu não cheguei a ser
Eu sou um velho
Mas somos dois meninos
Nossos destinos são mutuamente interessantes
Um instante, alguns instantes
O grande espelho
E aí a minha vida ia fazer mais sentido
E a sua talvez mais que a minha,
Talvez bem mais que a minha
Os livros, filmes, filhos ganhariam colorido
Se um dia afinal
eu chegasse a ver que você vinha"
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