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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

É claro que o ovo veio primeiro!

(É como cozinhar. Nunca sei bem o que vai sair. Sal de mais ou sal de menos....sempre acontece! Mesmo colocando fermento o bolo não cresce....Adoro inventar e colocar ingredientes a mais. Acho que só sei fazer salada. Salada de qualquer coisa. Molho não. Tá, mas se é como cozinhar, então onde está o forno? Acho que só sei fazer salada mesmo...tudo muito cru. É mais saudável. Mas geralmente não deixo as folhas de molho...Molho não. As folhas tem agrotóxico, os tomates também. Veneno. Talvez seja melhor não cozinhar nada. É, chega de cozinhar esse texto. Lá vai!)



É claro que o ovo veio primeiro!



Ser. Existir.
- Enquanto houver verbo não há revelação.

Ser “assim”.
- Por mais que se faça essa existência é maior do que qualquer ação, do que qualquer verbo.

“Assim”
- “Assim” define muito mais do que ser, existir. O “assim” é isso mesmo, é o que você entende por assim, mas é muito mais o que não é entendível. Toda a explicação é em vão. Não há o que entender, pois não há certo, nem errado aqui.

Chuva
-Sentir que as coisas todas vem como chuva. Mesmo um casamento, mesmo a construção de um navio, mesmo uma dissertação de pós doutorado: chuva!

- O universo empoeirado -
- A poeira das estrelas  –

Esse vazio tão pleno e que se enche tão completamente e rapidamente  quando chamamos por seu  nome:                                                                      
                                                               MISTÉRIO.

---------------------------- Alguém olha no fundo dos seus olhos e por algum tempo você não pensa em nada. Você diria que por um tempo muito breve--------------------------------------------------------------------


Algo ancestral, que não reivindica trono. Tão ancestral como os sonhos.


-------------------------------Um bichinho pequeno e silencioso escreve em uma folha verde somostodosbons comosomostodosbonscomosomostodosbonscomosomos------------------------------------


Encontra-se. Desperta-se. Acorda-se. Somos “ASSIM”.

Eu sou “Assim”: Água que escorre pelas formas arredondadas de uma caverna. Água do céu cavando embaixo da terra. Água que alaga, encharca e transborda rios. Água no bico do passarinho.


Algo ancestral, que não reivindica trono. Tão ancestral como os sonhos.

domingo, 6 de março de 2011

Mas o que será?

    Antonio saiu do trabalho angustiado, tinha acabado de receber uma ligação da esposa dizendo que precisava falar com ele urgente e não podia ser pelo telefone. A volta para casa virou um martirio então para Antonio, que remoia em sua cabeça o que podia ser o assunto que sua esposa queria tanto lhe dizer. Terá ela lhe traído? Estará ela grávida? Qual das opções é pior no momento? Antonio resolveu passar em um bar antes, achava que beber antes podia ser uma espécie de anestesia pelo o que poderia vir. 
     No bar vendo mensagens antigas em seu celular, Antonio começou a perceber como ele quase não usa esse artificio, a ultima mensagem enviada a sua esposa era de um mês atrás, perguntando se havia janta em casa ou se era melhor ele comer na rua. Estará ele dando pouca atenção a sua esposa? Outra coisa que lhe chamou a atenção é que, as outras mensagens eram ou do trabalho ou propagandas, começou a bater o desespero, Antonio se via sozinho no mundo caso sua esposa o largasse.
     Bom, pelo menos ela não o trocaria por um amigo seu, seria menos doloroso, pensou Antonio. Já sua esposa tinha muitos amigos. E amigas...Antonio começou a lembrar de suas várias amigas e como algumas delas eram lindas, inclusive provocando fantasias nele. Epa! Terá sua esposa virado lésbica? Aliás, será que  ela sempre "curtia suas amigas" e ele nunca tinha percebido? Ou pior, ela virou gay por sua causa?  Terá ele sido tão ruim ou as amigas de sua esposa que eram muito boas?
      Depois de duas horas se torturando, Antonio resolveu voltar para casa, estava decidido, não importava o que acontecesse ele iria enfrentar a situação como um sujeito homem e corajoso que ele era (mesmo com sua masculinidade agora abalada), saiu do bar na chuva, caminhou rapidamente pelas ruas esburacadas e abriu a porta de casa com arrojo, sua esposa já o esperava e, sentada no sofá disse:





















me desculpem, não pude terminar este texto, estava fazendo sexo.