Cagando (e andando)
Há pouco tempo, tive uma longa e produtiva conversa com uma amiga sobre o que as pessoas pensam a nosso respeito. Isso me fez lembrar uma frase que ouvi, de algum conhecido, certa vez e que, desde então, adotei meio como meu mantra pessoal: "Tenho três vidas: a minha, a que os outros inventam para mim e a que minha mãe pensa que eu levo".
Essa minha amiga, por exemplo, é uma pessoa maravilhosa, mas a todo tempo preocupa-se com a imagem que está passando para os outros. É como se vivesse sempre numa eterna busca de aceitação: você tem que me amar, você tem que me achar bom, bonito, generoso, inteligente, honesto, digno e o escambau a quatro. Para mim, isso é tão, mas tão distante que custo a acreditar que tenha gente que realmente leve a vida desse jeito. Mas existe. E não sou poucos.
É claro que, em maior ou menor grau, todos queremos passar nosso melhor. Ninguém gosta de expôr suas fraquezas e defeitos assim, gratuitamente, como se exibisse para o mundo tudo o que insistimos em pôr debaixo do tapete. Mas viver todo o tempo nessa tensão, como quem solta um pum no elevador e esconde a palma do mão com medo de ser denunciado, deve ser bem punk. Porque, simplesmente, não importa o quão bom sejamos. Sempre haverá alguém no mundo para falar algo a nosso respeito. Seja bem ou mal.
Há muito tempo passei da fase de me preocupar com o que acham ou deixam de achar de mim. Pelo contrário: hoje até me divirto com as percepções que as pessoas tem a meu respeito. Se estou gordo, reclamam que devia me preocupar mais com minha saúde, que sou muito novo para estar acima do peso e blábláblá. Se estou magro, deveria engodar alguns quilinhos e logo aparece alguém com cara de preocupação, querendo saber se estou bem, se tenho ido ao médico e por aí vai. Se o cabelo está comprido, um "corte moderno caía bem". Se resolvo cortá-lo, pronto, "perdi minha identidade". Se você faz uma tatuagem, tem gente que elogia, diz que é bacana, que tem maior vontade de fazer, mas o medo não deixa. Outros olham torto e até falam que isso "não é coisa de Deus". Trocando em miúdos: sempre tem quem bata palmas, mas sempre tem quem atire pedras. Em tudo na vida. O segredo, portanto, é um só: cagar e andar, como se diz no popular. E é assim que eu, Marcelo, tenho levado minha vida nos últimos tempos. Cagando e andando. E mais feliz que nunca.
Essa minha amiga, por exemplo, é uma pessoa maravilhosa, mas a todo tempo preocupa-se com a imagem que está passando para os outros. É como se vivesse sempre numa eterna busca de aceitação: você tem que me amar, você tem que me achar bom, bonito, generoso, inteligente, honesto, digno e o escambau a quatro. Para mim, isso é tão, mas tão distante que custo a acreditar que tenha gente que realmente leve a vida desse jeito. Mas existe. E não sou poucos.
É claro que, em maior ou menor grau, todos queremos passar nosso melhor. Ninguém gosta de expôr suas fraquezas e defeitos assim, gratuitamente, como se exibisse para o mundo tudo o que insistimos em pôr debaixo do tapete. Mas viver todo o tempo nessa tensão, como quem solta um pum no elevador e esconde a palma do mão com medo de ser denunciado, deve ser bem punk. Porque, simplesmente, não importa o quão bom sejamos. Sempre haverá alguém no mundo para falar algo a nosso respeito. Seja bem ou mal.
Há muito tempo passei da fase de me preocupar com o que acham ou deixam de achar de mim. Pelo contrário: hoje até me divirto com as percepções que as pessoas tem a meu respeito. Se estou gordo, reclamam que devia me preocupar mais com minha saúde, que sou muito novo para estar acima do peso e blábláblá. Se estou magro, deveria engodar alguns quilinhos e logo aparece alguém com cara de preocupação, querendo saber se estou bem, se tenho ido ao médico e por aí vai. Se o cabelo está comprido, um "corte moderno caía bem". Se resolvo cortá-lo, pronto, "perdi minha identidade". Se você faz uma tatuagem, tem gente que elogia, diz que é bacana, que tem maior vontade de fazer, mas o medo não deixa. Outros olham torto e até falam que isso "não é coisa de Deus". Trocando em miúdos: sempre tem quem bata palmas, mas sempre tem quem atire pedras. Em tudo na vida. O segredo, portanto, é um só: cagar e andar, como se diz no popular. E é assim que eu, Marcelo, tenho levado minha vida nos últimos tempos. Cagando e andando. E mais feliz que nunca.
Já dizia a Rihanna: "People gonna talk wether your doing bad or good". O jeito é seguir com ela e mandar tudo às favas com um belo brinde.
ResponderExcluirCheers, Marcelo. ;)
Sigo a máxima: "O que os outros pensam de mim não é da minha conta".
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