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Ismael, Julie e Alice: Ménage À Trois |
Estava lá eu, no trabalho, acessando o Facebook pelo celular, quando um amigo me envia a mensagem: “Adivinha o filme que estou vendo?”. Não foi difícil descobrir. Sabe aquelas pessoas obcecadas por um filme, capazes de assistí-lo todos os dias? Então. Esse é o caso do meu amigo, doido pelo longa “As Canções de Amor” (Les Chansons d’Amour, Christophe Honoré, 2007). E ele não é o único. Protagonizado pelo queridinho Louis Garrel, o filme coleciona fãs ardorosos pelo mundo inteiro, inclusive esse que vos escreve. Tá, eu não chego aos pés do Rodrigo - o meu amiguinho, do começo do texto -, mas há como resistir ao clima de romance do filme? As musiquinhas deliciosas cantadas pelos protagonistas, nas ruas de Paris? Não, né?
Mas pera... É um musical? É - e não é. Se você espera algo no melhor estilo "A Noviça Rebelde", cai fora. Les Chansons é modernoso; as músicas são extremamente pops, daquelas que grudam no ouvido, e os números tem um quê de videoclipe. Portanto, até aqueles que não são muito chegados ao gênero se rendem ao delicioso triângulo amoroso formado por Ismael, Julie e Alice. Até que Julie morre e a vida de todos vira de ponta-cabeça, abrindo novos caminhos, novas possibilidades. Aliás, esse é o charme do filme. O enredo caminha para um lado diferente daquele que a gente supõe, como a vida deveria ser. Afinal, quem nunca se encontrou numa dessas esquinas, sem saber qual caminho se deve seguir?
Mas pera... É um musical? É - e não é. Se você espera algo no melhor estilo "A Noviça Rebelde", cai fora. Les Chansons é modernoso; as músicas são extremamente pops, daquelas que grudam no ouvido, e os números tem um quê de videoclipe. Portanto, até aqueles que não são muito chegados ao gênero se rendem ao delicioso triângulo amoroso formado por Ismael, Julie e Alice. Até que Julie morre e a vida de todos vira de ponta-cabeça, abrindo novos caminhos, novas possibilidades. Aliás, esse é o charme do filme. O enredo caminha para um lado diferente daquele que a gente supõe, como a vida deveria ser. Afinal, quem nunca se encontrou numa dessas esquinas, sem saber qual caminho se deve seguir?